Alesc analisa projeto que quer proibir cigarros eletrônicos

Os cigarros eletrônicos têm gerado debate na Assembleia Legislativa. Atualmente tramitam dois projetos de lei que proíbem o consumo dos conhecidos “pendrives” em lugares públicos fechados.

As propostas buscam alterar a lei estadual n° 7592, de 1989, que trata da utilização de cigarros e narguiles nesses ambientes. As duas iniciativas foram anexadas a outra matéria que prevê a proibição do consumo de derivados do tabaco em parques públicos de Santa Catarina.

O tema ganhou projeção nacional quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição da venda desse tipo de dispositivo, que teve uma decisão aprovada pelo órgão, que já vetava o aparelho de forma preventiva desde 2009.

Segundo o médico Tadeu Lemos, do Departamento de Farmacologia da UFSC, durante muito tempo achou-se que o cigarro eletrônico não trazia malefícios para a saúde ou que esses malefícios seriam muito menores do que os cigarros convencionais.

Mas com os estudos, vimos que não é bem assim, pois ele pode ser bastante prejudicial. Segundo Tadeu, esse tipo de cigarro produz uma quantidade menor de substâncias tóxicas, mas as substâncias tóxicas que ele produz são liberadas em quantidade muito maior na hora do uso do que um cigarro comum.

“Ou seja, continuamos com um risco alto de processos irritativos e inflamatórios e também de grande incidência câncer, principalmente entre os mais jovens”, destacou o médico.

Atualmente as duas propostas estão sob análise da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia de Santa Catarina e espera-se que elas vão ao plenário para serem votadas.  

Ouça a fala do médico Tadeu Lemos:

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