Na primeira reunião da Comissão de Agricultura da Câmara, na quarta-feira, 22, o deputado federal Rafael Pezenti (MDB) falou no seu pronunciamento da perseguição que o Ministério do Trabalho exerce para cima de produtores rurais de todo o Brasil, especialmente aos cebolicultores de Santa Catarina.
“O governo federal está tentando matar aquela galinha que bota todo dia um ovo de ouro na cesta da União”, destacou o deputado.
De acordo com o parlamentar, agricultores têm sido tratados como bandidos e exploradores de trabalho escravo. Pezenti afirma que a fiscalização rigorosa e desproporcional do governo, nas mais diversas atividades do campo, está desestimulando quem quer empreender e produzir.
“O Ministério do Trabalho tem rodado o país em ações que, a meu ver, têm mais como objetivo render manchetes na imprensa, do que combater o suposto trabalho análogo à escravidão. Ninguém é a favor de escravizar pessoas. Uma coisa é trabalho escravo, outra coisa é bom senso para corrigir os equívocos em contratos de trabalho e adequações que precisam ser feitas no alojamento ou no refeitório dos trabalhadores”, explicou Pezenti.
Segundo pesquisa recente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o agronegócio brasileiro é um dos pilares da economia e já representa 27% do PIB do país.
Com uma área agricultável de 550 milhões de hectares, o que equivale os territórios somados de 32 países da Europa, o Brasil se tornou uma verdadeira potência agrícola.
Com tanto a oferecer, o agronegócio nacional já se prepara para atender um aumento estimado de 70% na demanda mundial por alimentos até 2050.
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