“Quem achou que ele seria o Lulinha paz e amor, se enganou… a gente só vê ódio saindo da boca daquele homem, só vê rancor, revanche”. Esse foi um dos trechos iniciais da entrevista da deputada federal Júlia Zanatta (PL) para a rádio Jovem Pan de Blumenau na manhã de segunda-feira, 5.
Sobre a primeira dama do país, Janja da Silva (PT), Júlia diz que ela é uma contradição entre o que ela faz e o que ela prega. “Sobre a Janja, a gente escuta muita coisa lá em Brasília. A Esbanjanja tá curtindo o poder, aquela socialista de Iphone tradicional, sofá caro, mesa cara… ela adora um luxo, ela adora bolsa cara”.
Sobre as tentativas de rotular Santa Catarina como um Estado nazista, comunistas e discriminatório, Júlia disse que Santa Catarina não é melhor que ninguém, mas que “eles tem raiva de quem vence por mérito, essa é cabeça de um comunista, de um socialista, de um esquerdista, de um comunistin que foi doutrinado desde novinho”.
Sobre a matéria do jornal Folha de São Paulo que fez matéria dizendo que o Estado tinha uma cidade com saudação nazista, Júlia disse que os parlamentares catarinenses da Câmara e do Senado, menos Ana Paula Lima e Pedro Uczai, ambos do PT, assinaram uma moção de repúdio contra o fato.
“Eu não sei por que os eles não assinaram os dois deputados do PT. Por que eles querem difamar o próprio Estado de onde eles se elegem? Era o momento de nós todos estarmos unidos em defesa do nosso Estado, da nossa honram, da nossa imagem”, destacou a deputada.
Júlia Zanatta defende a proposta de revisão do pacto federativo, onde Estados como Santa Catarina e São Paulo recebem muito menos do que mandam para o Governo Federal. Ela não vê problema de os Estados mais ricos ajudarem os mais pobres, mas, segundo ela, é preciso criar métricas para que esses Estados saiam desse contexto.
Sobre ser chamada de “antifeminista”, Zanatta afirma que as mulheres já entenderam o que é o antifeminismo. “Eu vivi na pele o que o feminismo faz com uma mulher que não quer tá submissa a esse movimento político partidário que é o feminismo”.
Ela relata que a mulher não é mais e nem menos que os homens e que hoje tem mulheres que não querem ocupar cargos e querem viver para a família “e tá tudo certo”.
Sobre o futuro, Júlia Zanatta espera chegar longe e já mira a prefeitura de Criciúma. No início de 2023 ela se informou ao presidente do PL municipal, deputado federal Daniel Freitas, que queria ser candidata a prefeita em 2024 e recebeu um sim.
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