A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou na manhã desta terça-feira, 15, o reajuste anual da energia elétrica da Celesc.
O aumento médio para o consumidor catarinense será de 2,3%, que segundo a Celesc foi abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses, que foi de 3,99%. As novas tarifas entram em vigor no dia 22 de agosto.
Para os consumidores residenciais, que representam 80% dos clientes da Celesc (cerca de 2,6 milhões de Unidades Consumidoras), a agência reguladora estabeleceu o reajuste de 3,64%.
Para os clientes comerciais, que representam 9,3% do total de consumidores, o aumento será de 3,57%. Já para o Grupo A (alta tensão), que é composto principalmente por clientes da indústria e da força produtiva, haverá redução de 0,81% do valor da tarifa.
“Comparando com as outras concessionárias continuamos com uma das tarifas mais baratas do País. Isso mostra que a Celesc está no rumo certo, a caminho de ser uma empresa pública cada vez mais forte e mais eficiente”, destaca o presidente da Companhia, Tarcísio Estefano Rosa.
“É importante esclarecer ao consumidor que o valor que ele paga na sua conta de luz não fica integralmente com a Celesc. A maior parte desse recurso nós apenas repassamos, como os impostos e o custo para a compra de energia, por exemplo. Na prática, a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 15,90 fica com a Companhia”, explica o diretor de Regulação e Gestão da Energia, Pedro Augusto Schmidt de Carvalho Júnior.
Combustíveis também aumentam
A Petrobras anunciou nesta terça-feira (15) um aumento de R$ 0,41 na gasolina e de R$ 0,78 para o diesel já a partir de quarta-feira, 16.
Em nota, a Petrobras destaca que o “o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”.
Apesar das altas, a companhia diz que até aqui, em 2023, a variação acumulada nos preços dos combustíveis apresenta uma redução de R$ 0,15 por litro para a gasolina e de R$ 0,69 por litro para o diesel.
Em maio deste ano, a Petrobras anunciou uma nova política de preços que determinava o fim da política de paridade de importação (PPI), prática que ajustava o preço dos combustíveis com base na cotação do dólar e do petróleo no exterior.
A nova estratégia comercial, que foi vista por muitos especialistas como pouco transparente, busca incorporar “parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”, segundo a companhia.
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