Segundo dados de resoluções do mês de outubro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Celesc tem a segunda menor tarifa residencial do Brasil, comparando com as demais concessionárias de energia do país.
Além disso, a tarifa da Celesc é 18,3% menor do que a média nacional e também 38,3% menor do que a tarifa mais cara.
A informação foi anunciada nesta quinta-feira, 19, pelo presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, durante a abertura do 6º Congresso de Consumidores da Celesc, que ocorre em Florianópolis, na sede da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina) até sexta-feira, 20.
Em palestra, o presidente da companhia fez um balanço dos investimentos da empresa, como os R$ 4,5 bilhões no sistema elétrica e os 500 quilômetros de energia trifásica, e ressaltou que a Celesc segue cumprindo a sua missão de ser ainda mais eficiente e levando serviços de qualidade ao cidadão e o setor produtivo.
Já o governador Jorginho Mello disse que “uma tarifa acessível permite a ampliação da produção de bens e serviços, o transporte de pessoas e mercadorias, a comunicação, a iluminação, o aquecimento, o lazer, entre outras atividades. A energia também influencia na qualidade vida da população, por isso, essa notícia é tão importante para os catarinenses”.
Comparativamente, segundo a Celesc, se pegarmos uma fatura de R$ 100 paga pelo consumidor catarinense, o valor iria para R$ 138,35, caso o consumidor residencial fosse atendido pela distribuidora com a energia mais cara. A única distribuidora a figurar na frente da Celesc com a tarifa mais baixa do Brasil foi a Cocel, do Paraná.
Também participaram da abertura do evento o presidente do Conccel (Conselho de Consumidores da Celesc), Herrmann Suesenbach, o conselheiro do Conccel, Raul Zucatto, a Defensora Pública, Michele do Carmo Lamaison, o vice-presidente regional da Faesc, Francisco Eraldo Konkol e o diretor do Consórcio Interfederativo Cincatarina, Eloi Ronnau.
SETOR ENERGÉTICO NA REFORMA TRIBUTÁRIA
O relator da Reforma Tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou nesta quinta-feira, 19, que o setor de energia elétrica ficará fora da cobrança do novo Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos considerados prejudiciais à saúde e ao ambiente.
Após a reunião, Braga afirmou que precisa de tempo para concluir o texto. Ele sinalizou que pode apresentar o parecer em 1º de novembro, pois a entrega estava prevista para a próxima terça-feira, 24.
O senador disse que a exclusão do setor de energia elétrica do Imposto Seletivo se dá por uma questão de justiça.
“Combustível tem impacto no meio ambiente. Energia, 92% da matriz energética brasileira é limpa. Eu não posso penalizar 100% da matriz energética brasileira por causa de 8%. É injusto com o consumidor”, disse o senador.
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