Assuntos do fim de semana repercutem na homenagem à Luciane Ceretta

Na noite de segunda-feira, 4, a professora Luciane Ceretta, reitora da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc) e presidente da Associação Catarinense de Fundações Educacionais (Acafe), recebeu o Título de Cidadã Catarinense no plenário Osni Régis, na Assembleia de Santa Catarina

Mas um dos assuntos mais comentados da noite foi a fala do deputado estadual Júlio Garcia (PSD), que foi quem propôs a homenagem, no encontro do PSD na cidade de Içara.

Lá, Júlio apresentou o secretário Arleu da Silveira como pré-candidato do seu partido a Prefeitura de Criciúma. Mas o deputado federal e secretário de Meio Ambiente do Estado, Ricardo Guidi, também luta pela indicação e acabou sendo questionado na solenidade da Alesc.

Guidi disse que a fala se tratava de uma posição individual de Júlio Garcia e não do PSD de Criciúma. Ele afirma que o partido seguirá a sugestão do ex-governador Jorge Bornhausen de se fazer uma pesquisa interna para a escolha do nome do candidato.

Botando panos quentes no assunto, Júlio Garcia foi na mesma linha e disse que era mesmo uma posição pessoal, mas que o PSD vai escolher em breve o nome em Criciúma.

Já o presidente estadual do PSD, Eron Giordani, não deixou de lembrar da escolha de Guidi em aceitar o convite de Jorginho Mello (PL) para ser secretário, mesmo o PSD sendo contra. Ele diz que, como respeitou a decisão de Guidi, respeitará também a posição de Júlio Garcia e confirmou que seu partido escolherá o candidato baseado na pesquisa, mas também na capacidade de agregar mais apoios de outros partidos.

No domingo, na Capital do Estado, aconteceu a festa de aniversário de Guilherme Pontes, que é o chefe de gabinete do presidente da Câmara de Florianópolis, João Cobalchini (UB).

No evento, o encontro mais significativo foi do secretário da Casa Civil de Florianópolis, Carlos Eduardo Souza Neves (Mamute), com o ex-governador Carlos Moisés da Silva, presidente estadual do Republicanos.

Lá eles praticamente selaram o apoio do Republicanos a candidatura do prefeito Topázio Neto (PSD) para as eleições de 2024. Fica faltando apenas os ajustes para que tudo seja sacramentado.

Isso coloca o governador Jorginho Mello (PL) numa sinuca de bico, pois será que ele entrará nessa coligação junto com Carlos Moisés?

Ambos podem ter que dividir o mesmo palanque por 45 dias, o que para Carlos Moisés não teria problema. Já para Jorginho, talvez seria um esforço maior do que ele gostaria se ter que fazer, mas se não o fizer, terá que achar um nome forte para tentar tirar o atual prefeito do Paço Municipal.

Jorginho tem encontrado muita dificuldade em achar um nome para o PL nas principais cidades de Santa Catarina. Assim como na Capital, em Blumenau e em Chapecó ele praticamente não tem ninguém e pode ser obrigado a se juntar aos prefeitos desses municípios para garantir o apoio a sua reeleição em 2026, mas sem nenhuma garantia que isso realmente vá acontecer.

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