A convite da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o senador Esperidião Amin esteve no Chile na segunda-feira, 11, para conhecer o funcionamento do “Free Flow”, que é o sistema de cobrança de pedágio que funciona sem a necessidade de cabines e barreiras físicas.
No Brasil, esse sistema ainda está em período de testes, que foi sancionado em 2021depois que o senador catarinense fez um projeto de lei para que o Brasil também pudesse implantar esse formato de pedágio.
Segundo Amin, “tivemos a oportunidade, na companhia do diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, e representantes de vários estados do Brasil, conhecer o funcionamento, tanto do free flow, que está em processo de experimentação no Brasil, mas é uma lei aprovada em junho de 2021, como também os processos de transição do sistema anterior (praça de pedágio) para o free flow aqui no Chile”.
Esperidião também disse que “é uma experiência importante, posto que se aplique, inclusive, em rodovias que contam com mais de 20 anos de concessão, ou seja, uma experiência mais madura do que a nossa, e por isso foi muito importante, pois consolida tanto do ponto de vista gerencial, quanto do ponto de vista legislativo que nós temos que aprender e o que teremos que adotar no Brasil”.
O QUE É O FREE FLOW
O Free Flow é um sistema de cobrança de pedágio que funciona sem a necessidade de cabines e barreiras físicas. Ou seja, o motorista não precisa parar o veículo para realizar o pagamento e é daí que vem o nome “free flow”, que significa “fluxo livre”.
Esse sistema já é utilizado em mais de 20 países ao redor do mundo, como Estados Unidos e China. Porém, na América Latina, o Chile é o único país que o utiliza de forma oficial. No Brasil, ele começou a ser usado em março, na rodovia Rio-Santos – BR 101, que conecta São Paulo ao Rio de Janeiro.
Ouça a fala do senador Esperidião Amin (PP):
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