O principal foco dos maiores partidos catarinenses são as principais cidades do Estado, como Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó, Criciúma e São José.
Dessas cidades, apenas Blumenau e Criciúma não poderão reeleger seus prefeitos, mas eles terão grande influência no pleito do ano que vem.
Na segunda-feira, 18, o assunto principal em Criciúma foi a pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Catarinense (IPC) e divulgada pela rádio Som Maior. Na primeira, feita em agosto desse ano, o secretário Geral da Prefeitura de Criciúma e candidato do prefeito Clésio Salvaro (PSD), Arleu da Silveira (PSDB), aparecia em terceiro lugar com 14,4%.
O deputado estadual e secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Guidi (PSD), ficou em segundo com 18,2% e Acélio Casagrande (PSDB), atual secretário de Saúde do município, ficou em primeiro com 23,4%.
Mas a principal disputa é mesmo entre Guidi e Arleu, pois Arleu, em março de 2024, vai para o partido do prefeito e vai disputar a vaga de candidato com Guidi, que luta para ser o escolhido do PSD.
Nos números divulgados ontem, Arleu já aparece em primeiro com 33,7%, seguido por Guidi com 28,9%. Os demais tiveram menos de 7% e praticamente vão apenas participar da próxima eleição.
E essa subida de Arleu se deve principalmente ao trabalho que o prefeito Clésio fez de agosto até agora, dentro e fora do PSD, onde até o deputado estadual Júlio Garcia acabou anunciando Arleu da Silveira como o nome escolhido pelos pessedistas.
Então a influência de Salvaro em Criciúma ainda é muito forte na principal cidade do sul do Estado e ele pode estar sacramentando a escolha de Arleu dentro do PSD, dando apenas a possibilidade de Guidi disputar a prefeitura de Criciúma pelo partido de Jorginho Mello.
Mas a incógnita na cabeça de Guidi é sair do PSD, perder a cadeira na Câmara Federal e não se eleger prefeito da cidade e ficar sem nada a partir de janeiro de 2025.
Claro que Jorginho Mello pode recolocá-lo em uma secretaria no Governo do Estado depois da eleição, mas ele teria que começar tudo de novo para conseguir conquistar novamente uma cadeira em Brasília. Sem contar a disputa interna no PL, que hoje tem seis deputados federais.
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