Esquerda aproveita a nomeação de Filipe Mello para atacar o governador e a direita

Na manhã de quarta-feira, 3, o governador Jorginho Mello (PL) anunciou nove trocas em postos do Governo do Estado.

Moisés Diersmann saiu da secretaria da Administração e foi colocado no CIASC (Centro de Informática e Inovação de Santa Catarina); para o lugar de Diersmann, Jorginho nomeou Vânio Boing; na SCPar, o governador resolveu tirar Alexandre Amin Salum Júnior e colocar o servidor de carreira da secretaria de Estado da Fazenda, Renato Dias Marques de Lacerda.

Na comunicação, sai João Debiasi e entra João Paulo Gomes Vieira; no IPREV Jorginho Mello nomeou o administrador Mauro Luiz de Oliveira; na Proteção e Defesa Civil saiu o Coronel Armando e entrou Coronel Fabiano de Souza que estava comandando o Corpo de Bombeiros Militar de SC.

No lugar do Coronel Fabiano, o governador nomeou o Coronel Fabiano Bastos das Neves; na Segurança Pública foi confirmado o nome do deputado estadual Sargento Lima (PL) e na Casa Civil o filho de Jorginho Mello, Filipe Mello, enfim assumiu o lugar de Estêner Soratto Junior (PL), que volta para a Alesc.

E foi justamente a nomeação de Filipe Mello que serviu de munição para que integrantes do PT e do Psol corressem para as redes sociais para criticar o governador de Santa Catarina e a direita bolsonarista.

O primeiro a postar foi o presidente nacional do Sebrae e presidente do PT catarinense, Décio Lima, que escreveu “Foi isso que Santa Catarina escolheu?”. Em seguida, a deputada federal Ana Paula Lima (PT) publicou “Essa é a meritocracia que a direita catarinense tanto fala?”.

Mais tarde o assessor de Ana Paula, Jean Volpato (PT), também escreveu “Vocês imaginaram a reação da extrema direita se o Lula nomeasse o filho Ministro Chefe da Casa Civil?”.

Por fim, o vereador de Florianópolis, Afrânio Boppré (Psol), também escreveu “Acabou a mamata? Jorginho Mello, o governador diminutivo, criou coragem e nomeou o próprio filho, Filipe Mello, para ser o secretário da Casa Civil do governo do papai. Que vergonha! A família é a célula master do bolsonarismo”.

Diante das acusações de nepotismo por parte dos integrantes do PT e do Psol de Santa Catarina, o Governo do Estado enviou uma nota informando não haver qualquer impeditivo legal na nomeação do agora chefe da Casa Civil, Filipe Mello.

Juridicamente falando, não há nenhum impeditivo na nomeação, conforme a súmula 13 do STF e jurisprudências de governos de outros estados. A nomeação do novo secretário da Casa Civil se deve ao seu próprio mérito e à competência comprovada. Foi um nome defendido e chancelado por lideranças de todos os poderes do Estado. Isso porque Filipe, além da carreira consolidada como advogado, tem experiência comprovada: foi duas vezes secretário na prefeitura de Florianópolis, assumindo em 2005/2006 a pasta da Administração; e em 2017/2018 a Casa Civil. Foi também secretário de Estado por 3 ocasiões: (Planejamento-, 2011/2012; Assuntos Internacionais – 2013/2014, e Turismo, Cultura e Esporte 2014/2016). Por onde passou, Filipe deixou seu legado e conquistou o respeito e a confiança daqueles que liderou e dialogou.

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