Nas eleições de 2016 o então candidato a vereador em Florianópolis, Pedrão Silvestre (PL), foi o mais votado em toda Santa Catarina, com 11.157 votos, e ganhou visibilidade, defendendo pautas como os animais e as belezas naturais da Capital.
Em 2020 se candidatou a prefeito e acabou em terceiro lugar atrás do eleito Gean Loureiro (DEM) e do Professor Elson (Psol). Nos últimos anos tem enfrentado altos e baixos na trajetória política.
Em 2020 rompeu com a família Amin e foi para o PL de Jorginho Mello para ser o candidato do PL e, mais tarde, retorna ao PP para ser candidato a deputado estadual em 2022.
Com essas movimentações e com a fortes críticas ao prefeito de Florianópolis, abriu feridas em vários políticos influentes e hoje está com dificuldade em conseguir os apoios para a sua candidatura a prefeito da Capital em 2024.
O deputado federal Daniel Freitas (PL) tentou fazer uma ponte para zerar as relações com o governador Jorginho Mello e com o prefeito Topázio Neto (PSD), mas Pedrão ouviu de ambos que tudo que aconteceu no passado ainda não foi esquecido.
Em 2023 Pedrão tentou uma aproximação com o ex-senador Dário Berger, mas o PSB está encaminhando um acerto com a esquerda de Marquito (Psol) e com o PT de Décio Lima.
O MDB do vereador João Cobalchini e o Republicanos de Carlos Moisés já declararam apoio à reeleição de Topázio e o cenário para o PP começa a ficar sombrio pela falta de engajamento do eleitor e de alguns filiados, que já buscam uma alternativa para a majoritária e tentam colocar Pedrão como candidato a vereador em Florianópolis.
Pedrão pediu uma pesquisa interna para tentar se manter na disputa, mas como o resultado apresentou que o ex-vereador tem apenas 2% das intenções de voto e mostra que ele sozinho não tem força para barrar uma vitória de Topázio no primeiro turno, Pedrão já está sendo convencido de que o melhor caminho mesmo é a Câmara de Vereadores.
Na pesquisa do PP, Pedrão só foi escolhido em primeiro lugar para ser o futuro vice na chapa de reeleição de Topázio Silveira Neto, deixando para trás nomes como o do vereador Gabrielzinho (PL), Maryanne Mattos (PL) e Ed Pereira (UB).
Outros números interessantes dessa pesquisa interna do PP são que Topázio tem, na estimulada, tem 42% das intenções de voto; a segunda opção de voto do eleitor da Capital é o branco e nulo; os mais rejeitados dessa pesquisa são Dário Berger (PSB) e Ideli Salvati (PT) com 31% e 29% respectivamente; e no segundo turno contra qualquer candidato Topázio chega a 59% ou mais.
Outro fato demonstrado pelo eleitor de Florianópolis é que os maiores incentivadores de voto, tanto positiva quanto negativamente, continuam sendo Lula e Jair Bolsonaro, dando ainda um cenário de polarização.
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