Não é de hoje que Emanuela Wolff tem trabalhado para receber uma oportunidade como essa. Ela sempre foi muito ligada ao MDB do ex-marido Carlos Chiodini, mas hoje já tem luz própria dentro do Podemos de Camilo Martins e foi recompensada com uma nova responsabilidade.
Em 2021 ela já tinha assumido a vice-presidência estadual do partido, em 2022, quando ocupava a chefia de gabinete do então prefeito Antídio Lunelli, trabalhou muito para que ele tivesse sido o escolhido o candidato a governador do MDB na disputa interna com Udo Döhler e o ex-governador Carlos Moisés.
Até o mês de fevereiro deste ano era a secretária de Educação de Jaraguá do Sul na administração de José Jair Franzner (MDB).
Mas no último dia 5 o Podemos decidiu lançar Manu como pré-candidata a prefeita na cidade onde provavelmente deve enfrentar Franzner, que buscará a reeleição.
Além de secretária de Educação e chefe de gabinete de Lunelli, ela já foi secretária-executiva da ex-vice-prefeita Rosemeire Puccini Vasel, secretária de Assistência Social, secretária de Saúde, onde teve destaque à frente do Comitê de Combate ao Covid-19 durante toda a pandemia.
Camilo Martins decidiu pelo nome de Manu Wolff pela experiência que tem na administração pública de Jaraguá do Sul, o que, segundo a direção municipal do Podemos, a credencia para assumir essa responsabilidade.
Além de Emanuela pelo Podemos e Jair Franzner pelo MDB, também deve estar na disputa pela Prefeitura Municipal o empresário Edson Junkes pelo PL.
O PSDB pensava em lançar o deputado estadual Vicente Caropreso, mas assim como o PSD e União Brasil, os tucanos devem mesmo apoiar a candidatura do atual prefeito.
Como Manu é ligada a atual administração, imagina-se que ela tirará mais votos de Junkes do que de Franzner. Talvez essa seja realmente a estratégia do Podemos para futuramente manter o espaço que já tinha na administração municipal.
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