A obra do túnel entre Itajaí e Navegantes terá o seu primeiro capítulo no segundo semestre deste ano. É que a assinatura do contrato de financiamento do Projeto de Mobilidade Integrada Sustentável da Foz do Rio Itajaí (Promobis) pelo Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Amfri (Cim-Amfri) e equipe do Banco Mundial deve acontecer até o mês de agosto deste ano.
O banco vai liberar US$ 90 milhões (cerca de R$ 456,3 milhões) que será somado com a contrapartida de US$ 30 milhões (R$ 152,1 milhões) dos municípios da microrregião da Amfri, totalizando um investimento de US$ 120 milhões (R$ 608,4 milhões).
O dinheiro será usado nas obras de infraestrutura do projeto de mobilidade que vai iniciar por Balneário Camboriú com a infraestrutura para o sistema regional de transporte com ônibus elétricos de trânsito rápido (BRTs), que servirá para destravar o trânsito na região.
Já a obra do túnel será executada pela iniciativa privada na modalidade de PPP, que deve investir mais US$ 189 milhões (R$ 912,6 milhões).
Jaylon Cordeiro da Silva, diretor Executivo do Consórcio Cim-Amfri, diz que as negociações foram praticamente finalizadas junto à equipe do Banco Mundial, em Brasília, com uma análise minuciosa do contrato e seus anexos, prazos e outros dados contratuais.
Depois da aprovação no banco e na Casa civil do Governo Federal, ele será enviado para o Senado a última aprovação.
O prefeito Volnei Morastoni (MDB), de Itajaí, e o prefeito Liba Fronza (PSD), de Navegantes, compartilham da mesma opinião, onde ambos dizem que a obra já foi muito debatida por todos os envolvidos e agora é trabalhar para que ela saia do papel o mais rápido possível.
Eles entendem que toda a estrutura trará para a região da Amfri desenvolvimento social e econômico e irá facilitar muito o acesso ao aeroporto e ao porto e fortalecerá os laços econômicos da região e o potencial turístico dos municípios.
O tormento
Mas enquanto a obra não acontece, os motoristas são obrigados a usar o ferry boat para atravessas o rio Itajaí-Açu. A outra alternativa é usar a BR 101, que também é uma opção um tanto quanto demorada e lenta.
O pior de tudo é que o tormento vai continuar ainda por uns bons anos, pois além de demoradas, as obras públicas acabam sendo muito mais caras que as privadas.
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