Num almoço organizado pelo deputado estadual Jessé Lopes (PL) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina com Jorginho Mello (PL), os 11 parlamentares liberais colocaram a posição de que o PL deve ter candidatura própria nas principais cidades do Estado.
Os 11 deputados estaduais do PL tiveram o reforço do atual secretário de Segurança Pública do Estado, Sargento Lima, que está licenciado do mandato, e do ex-deputado estadual Bruno Souza.
Eles entendem que o PL não pode apoiar candidatos de outros partidos nos municípios que serão importantes em 2026. Eles querem que o PL indique o candidato em cidades estratégicas, como Florianópolis, Blumenau, Joinville, Chapecó, Criciúma, Lages e também em Balneário Camboriú.
A justificativa é que o Partido Liberal é o único que tem o eleitorado bolsonarista e que essa força não pode ser desprezada nas eleições municipais sob pena de colherem os frutos mais para frente.
Em Balneário Camboriú o governador Jorginho Mello já avisou que quem vai escolher o pré-candidato a prefeito é o prefeito Fabrício Oliveira (PL), mas o deputado Carlos Humberto disse que não vai desistir dessa disputa.
Um dos motivos dessa reunião foi justamente para confirmar o apoio a Carlos Humberto, pois o prefeito Fabrício pretende cumprir um acordo com os partidos da sua base e apoiar um candidato indicado pelo seu grupo, que não necessariamente deva ser do PL.
Florianópolis, segundo os deputados estaduais, é o único caso de exceção, mas querem ver como vice de Topázio Neto (PSD) o ex-deputado estadual Bruno Souza, que recentemente se filiou no partido.
Para Blumenau e Joinville, a bancada afirmou que está com os deputados Egídio Ferrari, que também chegou no PL há pouco tempo, e com Sargento Lima, que vai sair da secretaria para assumir a pré-candidatura na Manchester catarinense.
Eles também manifestaram apoio ao deputado estadual Estêner Soratto, que vai ser o candidato do partido em Tubarão, e a Edilson Massocco, que será o nome do PL em Concórdia.
Esse encontro mostra a pressão feita pela ala bolsonarista do PL que não está aceitando a filiação de alguns prefeitos, vices e vereadores que inclusive estiveram com o ex-governador Carlos Moisés e também não se mostraram tão apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
A briga mais declarada, além de Fabrício Oliveira e Carlos Humberto, é a do deputado estadual Ivan Naatz e do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, onde já há um cabo de guerra para ver quem fica com o comando do PL na cidade.
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