A greve do magistério público estadual repercutiu na reunião da manhã desta quinta-feira, 2, na Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
A presidente da Comissão, deputada Luciane Carminatti (PT), cobrou um posicionamento do governo do Estado para pôr fim à greve dos professores, que estão paralisados desde o dia 23 de abril.
Carminatti disse que o magistério catarinense vive um momento de tensão, sem uma resposta oficial do Governo para solucionar esse impasse.
“Precisamos sensibilizar o governo. Até o momento, os professores não receberam nenhuma resposta”, disse a deputada, solicitando apoio dos demais parlamentares integrantes da comissão, para juntos, buscarem uma solução para o impasse.
O deputado Ivan Naatz (PL), que voltou a ser o líder do Governo na Alesc, disse que a greve é motivo de grande preocupação do governador Jorginho Mello (PL). “O governo espera um recuo nessa greve para negociar”.
Já o deputado Marquito (Psol) disse que “a comissão está à disposição para buscar um avanço nas negociações”, sendo avalizado pelos deputados Mário Motta (PSD) e André de Oliveira (Novo).
Oktoberfest vira Patrimônio Cultural
Além de tratar da greve, o colegiado analisou projetos sobre declaração de patrimônio cultural na reunião desta quinta. Por unanimidade, foi aprovado o parecer favorável ao projeto que declara Oktoberfest, de Blumenau, como Patrimônio Cultural do Estado.
O PL 363/2019, do deputado Ivan Naatz, recebeu parecer favorável da relatora da matéria, deputada Luciane Carminatti (PT), e segue para votação em plenário.
O autor da matéria avalia que se trata de um reconhecimento histórico da festa, consolidada ainda nos anos 1990 como um dos maiores eventos turísticos do país, com vertente intrinsecamente ligada à cultural e a colonização germânica.
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