Os familiares das vítimas da queda do avião do time da Chapecoense, que aconteceu em 28 de novembro de 2016, têm ações de indenização correndo em tribunais de outros países. O voo, com 77 pessoas a bordo, caiu quando o time catarinense se dirigia para a Colômbia para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana.
O jornal Folha de São Paulo publicou do último dia 24 de maio a informação que a justiça da Florida, nos Estados Unidos, marcou para 8 de setembro de 2025 o início do julgamento que pode custar à Tokio Marine Kiln, uma das maiores resseguradoras do mundo, ao menos US$ 844 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões pela cotação atual) acrescidos com juros.
As ações são contra empresas que têm sede nos Estados Unidos, Inglaterra e Colômbia e visam a análise das responsabilidades do órgão regulador do espaço aéreo colombiano, da seguradora e da corretora envolvida no caso do acidente aéreo.
Por isso, o senador Esperidião Amin (PP) encaminhou um ofício ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, solicitando que o seu Ministério e as nossas embaixadas nos EUA, Inglaterra e Colômbia acompanhem o caso.
Ele entende que, como se trata de tema de grande interesse nacional e repercussão internacional, com o envolvimento da Tokio Marine Kiln, uma das maiores seguradoras do mundo e que é a principal acionada, e da corretora AON, que respondem pelas ações mencionadas, o Governo Federal precisa ajudar os brasileiros envolvidos.
O Senado Federal fez diversos movimentos para ajudar as famílias das vítimas com o objetivo de garantir-lhes provisão de seguros minimamente satisfatórios.
Em novembro de 2019 e julho de 2021 uma comitiva de senadores e parentes das vítimas participaram de uma audiência no Ministério das Relações Exteriores.
Outra iniciativa dos senadores foi a realização da CPI sobre a situação das vítimas e familiares do acidente, que terminou sem que houvesse um parecer satisfatório para as famílias.
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