Deputado estadual alerta para uma crise no agronegócio da Serra Catarinense

Nesta quarta-feira, 26, o deputado Lucas Neves (Podemos) apresentou dados importantes sobre a situação do agronegócio na Serra Catarinense.

De acordo com um relatório das cooperativas Copercampos, Cooperplan, Copérdia e Cravil, nas cidades de Lages, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Correia Pinto, São José do Cerrito, Otacílio Costa, Palmeira e Bom Retiro, o setor deve enfrentar uma perda de faturamento de R$ 210 milhões na safra 2023/2024.

“Os agricultores estão pedindo socorro. Estamos vivendo a pior crise dos últimos 25 anos em decorrência da chuva”, disse o parlamentar durante seu discurso na Alesc.

Desde a safra de 1995/1996, a média de chuva na região é de 1899,81 milímetros. No entanto, na safra atual, a quantidade de chuva já ultrapassou os 2903,00 milímetros, representando um aumento de 1000 milímetros acima do normal.

Lucas Neves destacou que 70% das lavouras de milho, 40% das lavouras de feijão e 50% das lavouras de soja apresentam danos significativos.

“Venho aqui pedir a postergação dos custeios e dívidas, seguro agrícola, linhas de crédito e benefícios fiscais, a exemplo do que está sendo feito com os produtores do Rio Grande do Sul. Precisamos garantir que quem está no campo continue lá. São eles que colocam comida na nossa mesa”, declarou Lucas Neves.

Especialistas dizem que esses problemas na Serra Catarinense e no estado gaúcho foram causados pelo El Niño. O fenômeno aquece as águas do oceano, mudando o clima e causando mais chuvas no Sul do Brasil.

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