Empresários de Rio do Sul querem unir três dos cinco pré-candidatos numa única chapa

Atualmente Rio do Sul tem como pré-candidatos Gerri Consoli (PSD), Manoel Arisoli Pereira (PL), Garibaldi Ayroso (MDB), Jaime Pasqualini (PP) e Jaílson Lima (PSB).

É uma eleição em que todos os nomes estão muito juntos nas pesquisas internas, com uma leve vantagem para Gerri Consoli, que é o candidato do prefeito José Thomé (PSD).

Mas alguns políticos e vários empresários, com receio de ver na Prefeitura em 2025 um nome que não seja de direita, tentam unir três dos cinco pré-candidatos que hoje estão no páreo.

O receio é que os votos direitistas da cidade sejam distribuídos entre 4 nomes e a esquerda concentre seus votos em Jaílson Lima, dando-lhe a vitória em 2024.

Com isso, já há conversas para que Gerri Consoli, Manoel Arisoli e Garibaldi Ayroso se unam numa única chapa com o apoio da atual administração municipal e de Jorginho Mello (PL).

O governador está ciente da possibilidade e acompanha as conversas de longe e o deputado estadual e secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB), está participando das negociações para tentarem chegar num consenso.

O único problema é definir quem ficaria como candidato a prefeito, quem ficaria com a vaga de vice e quem sairia da disputa. É uma negociação difícil, pois teriam que adequar todos os interesses numa super coligação.   

Hoje ninguém confirma que isso vai acontecer e a aliança ainda é vista como improvável, até porque os três candidatos estão confiantes na vitória e querem disputar a eleição.

Mas a classe empresarial, onde participa o ex-deputado estadual Milton Hobus (PSD), quer que os partidos analisem bem os números para não se arrependerem depois. Já se fala até que, quem estiver intransigente com essa possibilidade, pode ser deixado de lado.

A possibilidade de vitória da esquerda na cidade fez até com que o prefeito José Thomé se aproximasse do governador Jorginho Mello e de Jerry Comper. Já se fala até que negociações visando as eleições de 2026 sejam colocadas na mesa para que tudo fique bem alinhado e ninguém saia perdendo.

No segundo turno das eleições gerais de 2022, Jair Bolsonaro (PL) recebeu em Rio do Sul 31.258 votos (76,50%) e Lula (PT) obteve 9.602 votos (23,50%). Já Jorginho Mello (PL) teve um resultado muito parecido, recebendo 30.574 votos (77,42%) e Décio Lima (PT) teve 8.916 votos (22,58%), já descontados os votos brancos e nulos, onde para governador o número acabou sendo maior.

Se esse cenário se repetir e nenhum dos candidatos direitistas concentrar os votos, a esquerda teria muita chance de vitória, já que em Rio do Sul não tem segundo turno.  

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