No próximo dia 28 de julho o MDB de Balneário Camboriú fará a sua convenção municipal para ver qual caminho irá seguir nas eleições municipais deste ano.
É que o partido está rachado e as duas alas disputam apoiar candidatos diferentes. O PSD de Juliana Pavan decidiu voltar atrás na confirmação do ex-prefeito Rudis Cabral (Democracia Cristã) como vice da vereadora justamente porque o presidente do MDB local, vereador Nilson Probst, acenou com a possibilidade de apoio a Juliana em troca da vaga.
O problema é que o também vereador Marcelo Achutti, que é vice-presidente do MDB em BC, está fechado com o PL do prefeito Fabrício Oliveira e do pré-candidato Peeter Grando.
O acordo foi selado em 2022, quando o então vice-prefeito Carlos Humberto (PL) foi lançado candidato a deputado estadual e Archutti, que era um oposicionista, foi colocado como secretário de educação numa grande aliança que já visava a eleição municipal de 2024.
O caldo começou a engrossar quando Carlos Humberto quis ser o pré-candidato a prefeito do PL, coisa que tinha sido prometida ao MDB, e acabou de vez quando o prefeito colocou Peeter como o candidato da administração.
Mas a executiva estadual entende que o MDB deva ter candidatura própria para dar mais visibilidade para o partido na cidade e também no Estado. Com isso, o MDB de Balneário Camboriú tem também Dão Koeddermann e Renato Cruz, que se colocaram como pré-candidatos para a reunião da próxima quinta-feira.
Ninguém arrisca de fato o que sairá dessa convenção, mas as forças ocultas do município dizem que o partido deva se basear numa pesquisa interna para definir o seu futuro na cidade do litoral norte.
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