Joares Ponticelli (PP) acabou sendo preso pela Polícia Civil na Operação Mensageiro no mês de fevereiro de 2023 e em 10 de julho do mesmo ano ele renunciou ao cargo de prefeito de Tubarão, no sul de Santa Catarina.
Com a renúncia, os processos penais contra ele passaram a tramitar em primeira instância, em função da perda do foro privilegiado.
Ele responde o processo por conta das investigações da Operação Mensageiro, que descobriu um esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas prefeituras de Santa Catarina.
Depois de 4 meses preso, em 29 de junho ele conseguiu ser solto depois de uma determinação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e desde aquela época passou a usar a tornozeleira eletrônica e de cumprir outras determinações até o encerramento do processo.
Mas na quinta-feira, 12, o ex-prefeito, que nessa eleição de 2024 é candidato a vereador em Tubarão, conseguiu que fosse revogado a medida cautelar que o obrigava a usar a tornozeleira eletrônica e a partir de agora não tem mais a obrigação de usá-la.
Ele também foi liberado para usar as suas redes sociais para, como é candidato, ter a condição de igualdade de disputa na eleição deste ano.
Graduado em Matemática pela Unisul, além de duas vezes prefeito de Tubarão, em quatro mandatos ele foi deputado estadual na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Tentando reiniciar a carreira política, ele vai buscar ocupar uma das 15 cadeiras da Câmara de Vereadores da cidade, para quem sabe, num futuro próximo consiga disputar cargos mas altos, como o de prefeito de Tubarão e até mais um mandato de deputado estadual pelo PP, partido que está filiado desde o início da sua trajetória.
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