Tivemos apenas a divulgação de duas pesquisas eleitorais em Blumenau e ambas colheram dados nos primeiros dias do programa eleitoral gratuito, quando o eleitor sequer tinha muita informação dos candidatos.
Mesmo com registros no Tribunal Superior Eleitoral, os números mostrados acabaram gerando desconfiança, pois a primeira pesquisa divulgada pela Rádio Massa FM de Blumenau (Instituto Catarinense de Opinião Pública e Estatística Ltda – Incope) mostrou que 62,80% das pessoas ouvidas disseram que não mudariam mais o seu voto, índice muito elevado para aquele momento, conforme outras pesquisas de outras eleições.
Fato é que, mesmo que os números mostrados nas pesquisas estejam certos, nenhum candidato terá voto suficiente para vencer a eleição no primeiro turno. Talvez a maior disputa, principalmente entre os candidatos Egídio Ferrari (PL), Odair Tramontin (Novo) e Ana Paula Lima (PT), esteja em garantir uma das duas vagas do segundo turno.
Egídio esperava a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na cidade para alavancar a sua candidatura. Ele estará em Santa Catarina entre os dias 19 e 21 de setembro e a assessoria praticamente fechou a agenda para o litoral norte e sul do Estado.
Então os candidatos daqui terão que se apegar em nomes como o do governador Jorginho Mello (PL), o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo), a deputada estadual Paulinha e o ex-prefeito Décio Lima (PT) para chamarem a atenção do eleitor.
Deveremos ter mais algumas pesquisas e outros debates em TV aberta para que o eleitor possa escolher em 6 de outubro os dois nomes que vão compor o segundo para, em 27 de outubro, definir quem ficará com a cadeira de Mário Hildebrandt (PL) a partir de janeiro de 2025.
Tirando aquelas pessoas que estão envolvidas direta ou indiretamente com a política local, a eleição municipal ainda não empolgou e espera-se que tudo se defina nos últimos dez dias de campanha.
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