O candidato a vereador em Blumenau pelo PL, Dirlei Paiz, voltou para o Presídio Regional de Blumenau no fim da tarde da última segunda-feira, 16, depois que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, expediu um mandado de prisão preventiva, que estava com a data de 29 de agosto, conforme consta no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Dirlei foi preso pela primeira vez em agosto de 2023 na 17ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga suposta participação na organização da invasão dos prédios dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro do mesmo ano.
Ele acabou solto em novembro de 2023, mas tinha que cumprir algumas restrições impostas pelo ministro do STF, como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de uso das redes sociais. Mas no dia 8 de agosto deste ano, o PT de Santa Catarina fez uma denúncia no Supremo Tribunal Federal acusando o candidato do PL de Blumenau de descumprir as medidas cautelares impostas.
Segundo o seu advogado, Jairo Vieira dos Santos, “ele acabou usando as redes sociais sem querer” e voltou para o Presídio. Mas, num vídeo postado na rede social, ele afirma também que Dirlei continua como candidato na eleição de 2024.
“Quem não pode ser candidato? Aqueles que são condenados administrativamente ou criminalmente… o pastor Dirlei não é nem réu, ou seja, ele é apenas um investigado”, comenta o advogado.
Jairo diz também que a candidatura dele continua normalmente, pois ele não é um criminoso, não estava foragido e foi encontrado facilmente pela Polícia Federal porque estava com a tornozeleira eletrônica fazendo campanha.
O advogado Jairo Santos reforça que, dos 9 crimes em que o Pastor Dirlei foi investigado, já foi absolvido em 7 e ainda restam dois que, se for condenado, sequem irá para a cadeia. Ele informou que já entrou com os recursos para que Dirlei saia novamente da prisão e possa seguir na campanha normalmente em poucos dias.
Veja o vídeo gravado pelo advogado Jairo Vieira dos Santos:
Adicionar comentário