Será que os problemas crônicos de Blumenau realmente afetam o eleitor?

Desde o início dessa campanha eleitoral em Blumenau, os candidatos de oposição ao governo do prefeito Mário Hildebrandt (PL), que são Odair Tramontin (Novo), Ana Paula Lima (PT), Ricardo Alba (Podemos) e Rosane Martins (Psol), vem colocando problemas crônicos que, segundo eles, afetam muito a população.

Os candidatos colocam que é quase unânime que a falta de incentivo para o uso do atual transporte público da cidade acaba custando muito caro para o cidadão.

Outro ponto colocado nos debates são as constantes investigações do Ministério Público e da Polícia Civil dentro dos órgãos da Prefeitura de Blumenau, com menções especiais para o Samae, que tem sido o maior alvo da justiça estadual nos últimos anos.

A constante falta de água desde 2023 também é mencionado com frequência pelos quatro adversários do deputado Egídio Ferrari (PL), que representa o governo municipal. Segundo eles, mesmo durante a campanha tem muita gente afirmando que não tem água nas torneiras, mas que o Samae não toma providências.

Existem outros assuntos que também são mencionados, mas esses três são os que mais temos ouvido nos programas eleitorais e dos debates que já ocorreram até esse momento.

Mas o que se vê é que o eleitor blumenauense parece não estar dando muita atenção a esses discursos, pois segundo as pesquisas, Egídio tem crescido e se distanciado dos demais. Se as pesquisas são ou não sérias, não podemos afirmar a temos que trabalhar com o que o Tribunal Regional Eleitoral aprovou.

Temos dez dias de campanha pela frente e veremos a partir de agora, que é quando o eleitor se obriga a saber mais dos candidatos e suas coligações, se todos esses problemas de Blumenau realmente vão ou não fazer a diferença no resultado dessa eleição.

Hoje é mais provável que se tenha o segundo turno em Blumenau e aí a campanha vai se estender até o dia 27 de outubro. Mas no meio de tudo isso teremos a Oktoberfest e imagina-se que, mais uma vez, o eleitor deva dar mais atenção para a festa do que propriamente para a eleição.

Mas vale destacar que a decisão de hoje vai impactar para os próximos quatro anos e o eleitor precisa dizer se o que temos hoje é o suficiente ou se há uma necessidade de mudança.

Segundo as mesmas pesquisas, ainda há muita gente que não fez uma escolha definitiva de quem pretende votar no dia 6 e a próxima semana deve ser a mais impactante, pois teremos dois debates em TV aberta e eles podem colocar de vez o eleitor nesse jogo.

O único problema é se a maioria preferir assistir os debates da cidade de São Paulo só para ver se Pablo Marçal vai ou não levar outra cadeirada dos demais candidatos.  

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