A bola dentro de Egídio Ferrari sobre os escândalos dentro do Samae

O prefeito eleito Egídio Ferrari (PL) anunciou na manhã desta segunda-feira, 11, o policial civil Alexandre de Vargas como o futuro diretor-presidente do Samae de Blumenau.

Vargas já trabalha com Egídio na Assembleia Legislativa, mas está com o futuro prefeito desde 2016 e foi gestor financeiro da Delegacia Regional quando Ferrari comandava a Polícia Civil no Vale do Itajaí.

Ele é formado em Direito e tem cursos de licitações e contrato, de combate à lavagem de dinheiro, gerenciamento de crises, ética no serviço público, gestão de projetos e direito administrativo.

Enfim, é um recado claro para aqueles que hoje se servem do Samae de Blumenau e pretendem que a farra na autarquia continue. Egídio Ferrari sabe de tudo o que acontece na autarquia, muito por ter acesso a maioria das informações investigadas pela própria Polícia Civil nos inquéritos e por saber também quais políticos tem cabos eleitorais infiltrados no Samae.

Colocando Alexandre de Vargas no Samae de Blumenau, ele já dá um freio em tudo que acontece internamente por lá e mostra que a partir de janeiro tudo deverá ser diferente.

Se o policial civil realmente fará uma boa gestão como diretor-presidente na administração de Egídio Ferrari, só o tempo dirá, mas é claro que o prefeito eleito de Blumenau não quer ter essa espada no seu peito como hoje tem o prefeito Mário Hildebrandt (PL), que foi benevolente com os aliados e deixou muito vereador e vereadora tomar conta do Samae do jeito que bem entendessem sem se importar se o blumenauense tinha água ou não na sua casa.

Agora vamos esperar para ver se até dezembro de 2023 Egídio terá um poder de persuasão dentro da atual gestão para, pelo menos, resolver os problemas mais urgentes de falta de água na cidade.

A bagunça no Samae é tamanha que no último fim de semana aconteceu um rompimento de rede no fim da rua José Deeke, no bairro Salto, e uma empresa terceirizada foi designada para fazer o reparo.

Aparentemente o caso tinha sido resolvido, mas foi preciso fazer um novo reparo e o vazamento continuou. O mais escandaloso é que uma outra empresa, também terceirizada, que faz o reparo do asfalto, colocou um novo recapeamento na rua mesmo vendo que o vazamento ainda não tinha sido resolvido.

E pra piorar, toda essa trapalhada aconteceu, tendo várias ordens de serviço abertas sem a solução do vazamento, com o conhecimento do atual diretor-presidente do Samae, André Espezim. Até esse momento a autarquia não se pronunciou sobre o caso.

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