Governo de Jorginho Mello sob novas suspeitas com envolvimento de pessoas próximas

Jorginho Mwllo, Levy Hermes Rau e Bruno Mello
FOTO: Jorginho Mello, Levy Hermes Rau e Bruno Mello

Sabe aquela frase que diz que “quanto mais mexe, mais fede”? pois é, ela se aplica bem ao Ciasc (Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina), que nos últimos dias tem sido o protagonista das páginas de sites no Estado e fora dele também por muitas desconfianças em processos de contratação sem licitação.

Na semana passada o Governo do Estado fez uma força tarefa para explicar a quase contratação sem licitação da empresa Integra Saúde Medicina, do Piauí, num contrato de R$ 640 milhões. O que chamou a atenção é que alguns valores de serviços estavam muito acima do cobrado no mercado. Além disso, a Integra se instalou em Santa Catarina no dia 14 de novembro de 2023 e teve o seu processo aprovado no dia 17 do mesmo mês e ano.

Mas já nessa segunda-feira, 11, o Ciasc volta a cena com mais uma contratação sem licitação de uma empresa de Luzerna, no Meio Oeste do Estado. A Prix Tech foi a escolhida como uma empresa parceira numa contratação no valor de R$ 200 milhões para o período de 5 anos. Vale destacar que esse processo ainda está tramitando. A primeira coincidência é que a empresa é da mesma cidade do presidente do Ciasc, Moisés Diersmann. Ele já foi prefeito lá e a Prix Tech foi a única empresa que participou do chamamento público nᵒ 22.260, do mês de maio de 2024.

Sobre este caso, o Ciasc ficou de se manifestar durante o dia de segunda-feira, mas até esse momento nenhuma explicação foi publicada no seu site ou foi encaminhada para a imprensa.

Outro assunto que foi publicado na coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo dessa segunda-feira, foi o caso que envolveu o diretor Levy Hermes Rau, do SC Saúde, que é o plano de saúde dos servidores públicos estaduais.

Ele é amigo e ex-sócio do filho do governador do Estado, Bruno Mello. Ele teria recebido da própria SC Saúde o pagamento de R$ 260 mil para fazer duas cirurgias ortognáticas bimaxilares. Seria R$ 200 mil para custear o material e mais R$ 60 mil para o pagamento de honorários.

Para a aprovação da contratação com Levy, no primeiro caso sequer houve a consulta de outra empresa para fazer o serviço e no segundo caso a escolha foi pelo orçamento mais caro. Além disso, o valor de honorário pago para a empresa de Levy Rau foi muito acima do valor padrão adotado pela administração do plano.

Depois da descoberta desse caso, a Secretaria de Estado da Administração determinou o imediato afastamento do diretor Levy Hermes Rau, da SC Saúde, sendo instaurado uma sindicância interna para a apuração dos fatos.

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