No mês de junho deste ano o governador Jorginho Mello, que também é o presidente estadual do PL catarinense, fechou um acordo com o deputado federal Marcos Pereira, que é o presidente nacional do Republicanos, para que o também deputado federal Jorge Goetten assumisse a presidência do seu partido aqui no Estado.
Além de frear algumas alianças do Republicanos com partidos adversários do PL, Jorginho conseguiu tirar do comando do Republicanos catarinense o ex-governador Carlos Moisés da Silva.
A exigência de Marcos Pereira era que Jorginho e Goetten respeitassem os acordos já feitos para a eleição municipal de 2024.
Agora, passado o pleito em todo o Brasil, o Republicanos de Santa Catarina vai reiniciar seus trabalhos com o chamado choque de gestão.
Na quarta-feira, 13, Jorge Goetten deu uma entrevista para a rádio Som Maior, de Criciúma, e afirmou que no próximo dia 18 o seu partido vai destituir todas as executivas municipais do Estado para iniciar o trabalho praticamente do zero.
A intenção é tirar do comando da sigla pessoas que estavam alinhadas com o PSD e com partidos de esquerda para colocar quem tenha afinidade com o PL de Jorginho Mello.
O Republicanos virou uma espécie de filial dos liberais e vai seguir a cartilha da cúpula do Governo do Estado que, além de Jorginho, tem os filhos do governador Filipe e Bruno Mello, com quem Jorginho conversa muito e tem as principais tomadas conjuntamente.
Dos que estavam com o ex-governador Carlos Moisés, apenas o deputado estadual Sérgio Motta e sua esposa permaneceram na executiva estadual do Republicanos, que se integra também ao grupo de apoio ao Governo do Estado na Assembleia.
A intenção do governador é fechar com o maior número de partidos em Santa Catarina para garantir uma reeleição tranquila em 2026, pois sabe que tem em João Rodrigues (PSD) um adversário tão influente quanto ele e vai usar todas as armas para garantir mais 4 anos a frente do Governo de Santa Catarina.
Adicionar comentário