Saiu de Rio do Sul para explodir Brasília com um Kia Shuma

O chaveiro de 59 anos Francisco Wanderley Luiz, morador de Rio do Sul, no Alto Vale catarinense, resolveu ir até Brasília para explodir seu Kia Shuma na frente do Superior Tribunal Federal.

Segundo informações vindas da Capital Federal, Francisco participou nesta semana de uma visita pública nos prédios da Câmara dos Deputados e do próprio STF.

Com a explosão, Tiu França, como era conhecido, morreu, mas já tinha deixado mensagens na sua rede social informando que iria fazer o que fez no início da noite de quarta-feira, 13. Não se sabe se foi pensado ou não, mas ele escolheu justamente o dia 13 para morrer, mesmo sendo um bolsonarista de carteirinha.

Ele foi candidato a vereador em Rio do Sul pelo PL nas eleições municipais de 2020, mas recebeu apenas 98 votos e não conseguindo se eleger.

Fato é que tudo que aconteceu em Brasília na quarta-feira não contribui em nada para amenizar esse clima de polarização que o país vive desde 2018. E Tiu França contribui para manchar ainda mais a imagem de Santa Catarina, já que a esquerda grita aos quatro ventos que o nosso Estado é nazista, racista e bolsonarista.

Obviamente que quem mora aqui no Estado sabe que tudo isso não é verdade e que aqui se vive muito melhor do que a maioria dos Estados do Brasil. Mas não precisamos desse tipo de publicidade negativa e tenho a certeza de que a maioria dos catarinenses não aprovam e nem concordam que esse tipo de coisa aconteça em nenhum lugar do Brasil.

Não gostar de Lula, não gostar de Bolsonaro, não gostar dos ministros do STF, não gostar de políticos de direita ou de esquerda faz parte do jogo, mas se todo mundo resolver tomar medidas extremas para defender aquilo que acredita, aí estamos caminhando para um Estado sem controle e sem limites.

A atitude de Francisco Wanderley Luiz não pode passar sem punição, mesmo que ele tenha falecido, e a Justiça, mesmo que capenga e aparentemente aparelhada, tem que fazer o seu papel e não deixar que o folclórico Tiu França morra como um salvador da pátria.

Isso não pode ser visto como um ato de coragem e de libertação do Brasil, mas sim como um crime, teoricamente premeditado, que poderia ter matado pessoas que apenas estavam voltando do trabalho para a sua casa.

Adicionar comentário

Clique aqui para adicionar um comentário

Acompanhe

Entre em nosso grupo do Whatsapp e nos siga em nossas redes

Patrocinadores