Na tarde desta quinta-feira, 21, vai começar em Florianópolis a 12ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD) com a presença dos governadores dos sete estados que compõe o grupo.
O anfitrião será Jorginho Mello (PL) e a abertura do encontro está agendada para acontecer às 16 horas no Costão do Santinho Resort. Às 18 horas está previsto também uma entrevista coletiva de imprensa com os governadores Jorginho Mello (Santa Catarina), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Claudio Castro (Rio de Janeiro), Romeo Zema (Minas Gerais), Eduardo Leita (Rio Grande do Sul), Ratinho Junior (Paraná) e Renato Casagrande (Espírito Santo.
O evento vai se estender por três dias e as delegações dos sete Estados vão debater os temas Saúde, Educação, Segurança Pública, Governo, Economia, Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano em uma programação extensa que propor novas soluções para serem aplicadas de forma conjunta para os desafios comuns nas gestões dos governadores.
Juntos, os estados das regiões Sul e Sudeste representam mais de 114 milhões de brasileiros, o que dá aproximadamente 56,5% da população, e respondem por cerca de 70% do PIB nacional, sendo o grupo economicamente mais forte do Brasil.
TIRANDO O SONO
Mas não é o Cosud que mais preocupa o governador Jorginho Mello, mas sim toda a repercussão que o Ciasc colocou sobre o seu governo. Pessoas próximas ao governador dizem que ele está muito irritado com tudo que tem sido divulgado na mídia e que quer resolver esse problema o mais rápido possível.
O fato de ter aceitado o pedido de demissão de Moisés Diersmann, que é uma pessoa próxima dele, já mostra o quanto isso vem incomodando o Governo do Estado.
Na semana passada Jorginho Mello tinha dito que tudo não passou de uma consulta pública e que o seu governo não tinha pagado nenhum valor e nem assinado o contrato com as empresas, mas as informações que surgiram depois acabaram botando mais desconfiança sobre esse assunto.
Outro fato que acabou botando mais lenha nessa fogueira foi o desligamento do presidente do SC Saúde, Levy Hermes Rau. O SC Saúde é o plano de saúde dos servidores públicos estaduais de Santa Catarina e descobriu-se que o plano autorizou duas cirurgias feitas pelo próprio Levy, que teriam somado a quantia de mais de R$ 200 mil.
Em nota, a Secretaria de Estado da Administração disse que, “após ciência de suspeita de irregularidades em procedimentos ocorridos no Plano SC Saúde, determinou o imediato afastamento de seu diretor e está instaurando uma sindicância interna para apuração dos fatos”.
Fato é que o Governo do Estado tem a sua primeira crise interna e precisa urgentemente estancar essa sangria, pois a oposição não pretende deixar morrer o assunto a ponto de querer até abrir uma CPI na Alesc para investigar o negócio mais de perto.
Até lá, Jorginho Mello deve continuar com o humor oscilante, pois deve ser muito questionado sobre os casos em todo lugar por onde passar por conta da proximidade dos principais envolvidos.
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