PL nacional está num mato sem cachorro na eleição presidencial de 2026

Passadas as eleições municipais de 2024, toda a classe política se volta agora para as eleições nacionais de 2026. Uns pensarão na reeleição e outros querem pegar os cargos dos atuais mandatários de mandato.

A maior disputa será mesmo pela presidência da República, onde o PT se agarra ferrenhamente na figura do presidente do Brasil e os demais partidos se alinham para ganharem protagonismo numa eleição que, mais uma vez, será polarizada entre o lulismo e o bolsonarismo.

Só que o PL tem, se nada mudar, Jair Bolsonaro inelegível até 2030 e não tem nenhum outro nome para substituí-lo. Então, vai depender de algum candidato de outro partido e alguns governadores aparecem como opção.

Muita gente acha que Tarcísio de Freitas (Republicanos) seria o primeiro nome que representaria Bolsonaro em 2026, mas ele é um governador que pode buscar a reeleição e o ponto nervoso na eleição paulista é que, se Tarcísio não concorrer, ele e o Republicanos praticamente entregam o comando do Estado mais rico do país para Pablo Marçal (PRTB), que é um desafeto do governador.

Então, Tarcísio de Freitas vai se tirando da lista de Bolsonaro para disputar a eleição presidencial e outros ainda se mantém para a disputa.

Romeo Zema (Novo), governador de Minas Gerais, já declarou que prefere ser vice numa composição de partidos de direita para enfrentar a esquerda.

Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná que está no seu segundo mandato, também já não é mais uma opção para a disputa nacional em 2026 porque já declarou que vai buscar uma vaga no senado.

No início de 2023 o ex-presidente Jair Bolsonaro até colocou o governador Jorginho Mello (PL) como um presidenciável, mas é sabido que ele também já trabalha pela sua reeleição em 2026. Sem contar que, estrategicamente, não seria um nome viável politicamente e poderia não ter o apoio do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que já tem outra preferência.

E o nome de preferência de Kassab é o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, onde PSD e União Brasil já ensaiam uma parceria nacional para serem os novos representantes da direita.

Voltando ao PL, Caiado pode ser sim a única alternativa para o bolsonarismo nas eleições de 2026 para evitar que Jair Bolsonaro seja deixado de lado de forma definitiva pelos partidos que compõem o chamado centrão, que podem deixar o Governo Lula para tentar eleger o governador de Goiás.

Enfim, são conjecturas que já surgem como uma realidade nos corredores em Brasília. Mas Jair Bolsonaro luta com todas as suas forças para poder concorrer em 2026 e tem a seu favor o aumento da popularidade por conta das acusações feitas pela Polícia Federal e pelo ministro Alexandre de Moraes.

Mas tem contra si uma possível prisão também por conta dessas acusações, e isso o tiraria até de uma participação presencial apoiando outro nome, caso a sua inelegibilidade não seja revertida.

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