O suplente de senador Beto Martins (PL) já foi prefeito de Imbituba de 2005 a 2012 e secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias até meados de 2024, quando foi para o Senado para preencher a vaga da senadora Ivete Appel da Silveira (MDB), que se licenciou.
Ele provavelmente deve voltar para a secretaria que já ocupava no governo de Jorginho Mello em janeiro de 2025 na reforma administrativa que será anunciada ainda neste mês.
Ele goza de muito prestígio com o governador do Estado e hoje já é visto como uma das lideranças políticas da região da Amurel. Já há um consenso dentro do Partido Liberal para que ele seja um dos candidatos a deputado estadual em 2026, caso ele queira obviamente.
Há 20 anos, desde os tempos de PSDB, Beto Martins trabalha com Jorginho Mello e o que pesa a seu favor numa futura candidatura é que o PL tem o comando de 4 das 5 maiores prefeituras do sul do Estado.
A legenda comanda as Prefeituras de Laguna, Tubarão, Imbituba e Capivari de Baixo, tendo perdido apenas a administração de Criciúma, que ficou com Vagner Espíndola, do PSD.
Na última semana ele participou em São Paulo junto com Jorginho Mello da assinatura da primeira PPP da história de Santa Catarina, numa parceria que pode trazer para o Aeroporto Regional de Jaguaruna muitas melhorias e, consequentemente, muito desenvolvimento econômico para a região.
Em 2022 o sul do Estado elegeu oito deputados estaduais e tem se notabilizado por ser uma das regiões que mais elege representantes na Alesc. Foram eleitos os deputados Júlio Garcia (PSD), Zé Milton Scheffer (PP), Rodrigo Minotto (PDT), Jessé Lopes (PL), Wolnei Weber (MDB), Estêner Soratto (PL), Tiago Zilli (MDB) e Pepê Collaço.
Em 2026, apenas Júlio Garcia já disse que vai buscar uma cadeira na Câmara Federal e, com isso, Beto Martins, mesmo sendo de um partido diferente, pode ser beneficiado. Fato é que Martins trabalha bem o seu nome para a próxima eleição e tem tudo para compor o quadro da Alesc a partir de 2027.
Resta saber como as alas de dentro do PL vão fazer para abrigar tantos nomes que querem disputar esse cargo daqui há dois anos, pois teremos não só aqueles que já estão no Governo do Estado, mas também prefeitos que deixarão os seus cargos no fim de 2024, candidatos que perderam a eleição neste ano e até prefeitos que se reelegeram, mas que já estão com a cabeça em 2026.
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