Polícia Militar de Santa Catarina pode entrar na reforma administrativa de Jorginho Mello

Desde o mês de novembro que o governador Jorginho Mello (PL) vem estudando algumas mudanças no seu governo para o ano de 2025. Não só para melhorar a eficiência da administração, mas também para acomodar alguns partidos que Jorginho acha importante ter do seu lado para a sua reeleição.

Mas uma paste que a pouco tempo entrou na lista do governador foi o comando da Polícia Militar de Santa Catarina. Apesar do coronel Aurélio José Pelozato sempre ter figurado como uma pessoa de muita confiança de Jorginho nos últimos dois anos, mas o episódio no aniversário da Segurança Pública, em novembro deste ano, pode ter gerado um desconforto na pasta.

Na ocasião, o governador criticou alguns oficiais da reserva que trabalharam junto com alguns deputados estaduais da Alesc para a incorporação de benefícios ao salário. O fato, além de mexer nos cofres do governo, irritou Jorginho, que foi pego de surpresa.

Então, a cúpula do Governo do Estado, e aí leia-se principalmente Filipe e Bruno Mello, já tem na lista alguns nomes de coronéis, que estão sendo avaliados para assumir a função hoje ocupada por Pelozato.

Nas alterações que Jorginho Mello pretende fazer, está o nome de Carlos Eduardo de Souza Neves (Mamute), que era o secretário da Casa Civil de Topázio Neto, mas que agora deve ser colocado como secretário-adjunto da Casa Civil no Governo do Estado. Ele tem o aval de Bruno e Filipe Mello e será um dos mais influentes na estrutura de governo.

Curiosamente, Mamute já tinha sido assessor da Casa Civil do governo de Carlos Moisés (Republicanos) junto com Eron Giordani, presidente estadual do PSD, e também trabalhou na campanha do deputado estadual Júlio Garcia (PSD) em 2022.

Quem vai voltar para a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias é o suplente de senador Beto Martins (PL), que até o mês de novembro estava no Senado Federal cobrindo a licença da senadora Ivete Appel da Silveira MDB).

Outra mudança que vai acontecer é no comando da Secretaria de Assistência Social do Estado. O prefeito eleito de Rio do Sul, Manoel Arisoli Pereira (PL), convidou a atual secretária Maria Helena Zimmermann para ser a futura secretária municipal da Assistência Social da sua cidade.

O governador tentou trazer o MDB para o governo e queria colocar o deputado estadual Antídio Lunelli na Secretaria de Agricultura e o deputado federal Carlos Chiodini no Meio Ambiente, mas a cúpula do partido declinou do convite e o MDB só ficará mesmo com a Secretaria de Infraestrutura, que tem hoje Gerry Comper (MDB) no comando.

O atual prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (PL), tem o nome praticamente confirmado para assumir a Secretaria de Proteção e Defesa Civil do Estado pelo Know-how que a Prefeitura de Blumenau tem nessa área.

Outro prefeito que também tem grande possibilidade de fazer parte do colegiado de Jorginho Mello é Fabrício Oliveira (PL), de Balneário Camboriú. A prefeita eleita de BC, Juliana Pavan (PSD), levou para a sua administração o ex-secretário Evandro Neiva, deixando o cargo livre para que Fabrício assuma. A dúvida é se Catiane Seif permanecerá como adjunta, já que Fabrício terá carta branca para indicar os nomes dos demais cargos.

O prefeito de Indaial, André Mozer (PL), também está cotado para ser o secretário-adjunto na Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, cargo que hoje é ocupado por Jonianderson Menezes.

Com a ida em definitivo de Carmen Zanotto (Cidadania) para Lages, a Secretaria de Saúde está sendo comandada pelo ex-secretário-adjunto Diogo Demarchi Silva e pode ter um novo comandante em 2025, dependendo das articulações que o governador fizer.

A Comunicação do Estado é outra secretaria que Jorginho estuda fazer mudança. O governador gostaria de contar com Bruno Oliveira a frente dessa pasta. Ele é secretário de comunicação de Florianópolis e Topázio Neto não quer perdê-lo. Bruno vem fazendo ótimos trabalhos desde a administração de Gean Loureiro (UB) e agora pode assumir a comunicação do Estado.

A Secretaria do Meio Ambiente e Economia Verde, que é comandada Guilherme Dallacosta desde que o deputado federal Ricardo Guidi (PL) saiu para disputar a Prefeitura de Criciúma, também pode ter novo secretário.

Enfim, muitos ex-candidatos que perderam a eleição em 2024 e prefeitos em fim de mandato podem surgir no Governo do Estado nessa reforma administrativa que deve ser anunciada já no mês de janeiro próximo.

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