O deputado federal e presidente estadual do Republicanos de Santa Catarina, Jorge Goetten, deixou tudo acertado com o ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Jean Kuhlmann, para que ele se filie no partido no próximo dia 10 deste mês.
Quando estava no PSD, Kuhlmann foi duas vezes candidato a prefeito de Blumenau, mas não conseguiu se eleger, e acabou indo em 2023 para o Progressista de Esperidião Amin.
Como não vislumbrava muito sucesso por lá, Jean Kuhlmann vai se filiar no Republicanos com a missão de coordenar o partido no Médio Vale do Itajaí, já que o Alto Vale tem o suplente de deputado estadual Gerri Consoli, de Rio do Sul, na coordenação.
Para o deputado federal Jorge Goetten, a chegada de Jean reforça o compromisso do partido em construir uma nominata forte para a próxima disputa eleitoral.
“Nosso objetivo é eleger de quatro a cinco deputados estaduais em 2026. Jean é um nome de peso e pretende voltar ao cenário político como pré-candidato a deputado estadual, caso essa seja a decisão da Executiva do partido em Blumenau, em conjunto com o presidente municipal e vereador Egídio Beckhauser”, destacou Goetten.
A executiva municipal de Blumenau entende que a filiação de Jean Kuhlmann será um momento importante para o Republicanos, que se estrutura cada vez mais para crescer e ampliar sua representatividade no estado.
Outro nome que o Republicanos está de olho é o do ex-prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, que hoje está no PL de Jorginho Mello, mas que perdeu espeço com a derrota do seu candidato no litoral.
Fabrício também perdeu a queda de braço que teve com o senador Jorge Seif (PL) pelo comando da Secretaria de Estado do Turismo. O governador optou por colocar no cargo se secretário a esposa de Seif, Catiane Seif, que era a secretária-adjunta.
Como Jorginho Mello também quer se reaproximar do deputado estadual Carlos Humberto Metzner (PL), que acabou sendo desprezado pelo governador na escolha do candidato a prefeito de BC em 2024, pode dar a ele o comando do PL para ele e aí a situação de Fabrício no partido ficaria insustentável.
Então entraria nesse caminho o Republicanos, que é indiretamente comandado pelo governador de Santa Catarina, e que poderia dar também a coordenação da legenda para o ex-prefeito sem perdê-lo para um partido que não o apoiará na sua reeleição em 2026.
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