Prefeito de Sangão conserta a barbeiragem feita pelos vereadores da cidade

Diante da pressão popular, o prefeito de Sangão, no sul de Santa Catarina, Castilho Silvano (PP), vetou a lei aprovada pelos vereadores da cidade que concedia uma gratificação de R$ 370 para cada parlamentar que participasse das reuniões de Comissões Permanentes, que passou a acontecer em dia diferente da sessão ordinária.

Além do salário de R$ 7.419,28, cada vereador poderia engordar o seu vencimento em até R$ 1.480,00 a mais por mês, se participasse das quatro reuniões mensais das Comissões.

O projeto foi aprovado na sessão da Câmara da última segunda-feira, 10, onde os vereadores alegaram que esse projeto era constitucional e que outras cidades do Estado e a própria Assembleia Legislativa já usavam desse mesmo expediente.

Mas numa reunião do prefeito com o presidente da Câmara e com os seis vereadores que votaram favoráveis ao projeto, ele comunicou que vetaria a proposta. Os vereadores Andrey Martins (PL) e Tiago Constantino (MDB), que votaram contra, não foram convidados para participar do encontro com Castilho.

Segundo o prefeito, “o veto não é uma medida contra a Câmara, mas sim uma decisão para garantir que os recursos públicos sejam aplicados de maneira equilibrada e sustentável, alinhados com o melhor interesse da população”.

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