“Os políticos não são a solução, os políticos são o problema” disse Gilson Marques

Num dos seus pronunciamentos da última semana na Câmara Federal, o deputado federal catarinense Gilson Marques (Novo) fez uma crítica ao próprio parlamento e a classe política que, segundo ele, é o grande culpada pela atual situação do país.

O discurso começa com Gilson falando que “em algum momento da história nós, empreendedores e trabalhadores, resolvemos que seria uma boa ideia pagar o que é hoje, a metade de tudo que a gente produz pra dar para os políticos administrarem”.

Mas em seguida, mostra que o caminho é justamente o contrário, dizendo que “os políticos são incapazes de dar, comprar, entregar, construir qualquer coisa sem antes retirar da sociedade uma quantidade maior de recursos”.

E o que mais assusta são os dados apresentados pelo parlamentar catarinense. Segundo ele, o brasileiro paga cerca de R$ 13 bilhões por ano para que sejam aprovadas aproximadamente 15 leis federais por dia útil, o que dá 3.795 leis por ano, que segundo Gilson Marques, são inócuas, que não atinge o que se espera, gerando um boleto para a sociedade.

“O custo da manutenção não justifica a existência. Nós inauguramos um novo estilo de governo que é trabalhe muito, pague muito e fique quieto, porque você não pode reclamar. Nós somos escravos”, discursou o deputado do Novo.

Segundo ele, a população não entendeu ainda que os políticos não são a solução, mas sim o problema. “Se tem alguma coisa que a gente precisa pedir para o político é para ele não fazer. Não reclamemos mais quando o presidente Lula vai para a Europa e passeis, porque prejuízo maior é quando ele fica aqui administrando”.

Defensor do empreendedorismo, ele relata que esteve na Associação Comercial de Pomerode pedindo um nome para indicar para o cargo de prefeito, mas ouviu que ninguém quer e não tinha ninguém porque hoje há uma visão de que político “é coisa de vagabundo sem vergonha”.

Ele fala que, com esse pensamento, se tira a esperança de alguém competente fazer parte do sistema. “Vocês precisam assumir esses cargos para chegar no poder e reduzir o próprio poder. Reduzir os próprios recursos e pedir para eles, e nós mesmo, não fazer, porque quem faz é a iniciativa privada é o empreendedorismo e é o trabalhador. Aqui, é só parasitário”, finaliza.

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