Oposição de Jorginho Mello não vai deixar o catarinense esquecer o Universidade Gratuita

Na semana passada o deputado estadual Fabiano da Luz (PT) postou um vídeo na sua rede social perguntando “e se o Governo Lula criasse um programa com bolsas de estudos com inúmeras irregularidades?”.

No texto do vídeo ele questiona “porque o governo está colocando a culpa nos estudantes e não assumindo a imensa irresponsabilidade que tem tido com a educação catarinense?”.

O deputado usou parte de uma reportagem que fala dos problemas encontrados pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina no Universidade Gratuita, que é o programa de bolsas de estudo da educação superior do Governo de Santa Catarina.

Obviamente que o vídeo tem um alvo direto, que é o governador Jorginho Mello (PL), que é hoje o maior crítico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Duas pesquisas divulgadas mostram que a corrida precoce ao Governo do Estado coloca o governador e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), como os principais candidatos, deixando o petista Décio Lima em terceiro com quase 20% de desvantagem.

Fabiano da Luz está concorrendo a presidência estadual do PT catarinense representando justamente Décio, que é o atual presidente e pretende ser novamente o candidato ao Governo de Santa Catarina em 2026.

Então, como Jorginho Mello deixou o seu principal programa educacional virar uma grande pedra no seu sapato, o PT vai tentar manter vivo esse problema o maior tempo possível para que o problema com as bolsas de estudo dure até a eleição do ano que vem.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) chamou uma reunião estratégica com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Secretaria de Estado da Educação (SED) para alinhar ações conjuntas na apuração de possíveis fraudes no programa Universidade Gratuita.

O encontro, que aconteceu na segunda-feira (23), teve como ponto principal os indícios de irregularidades na comprovação de renda de estudantes beneficiados. Diante dos fatos, a Procuradora-Geral de Justiça, Vanessa Wendhausen Cavallazzi, sugeriu uma atuação coordenada, com o objetivo de proteger os recursos públicos e garantir que o programa continue beneficiando quem realmente precisa.

No encontro, duas frentes de trabalho foram estabelecidas entre os órgãos e o Estado. A primeira conta com a apuração e responsabilização de quem agiu em dolo e a outra frente ficou responsável pelo aprimoramento do sistema de inscrições e do controle na concessão das bolsas. Um grupo de trabalho será criado para reformular o processo de inscrição do Universidade Gratuita, aprimorando o sistema e garantindo que o acesso ao programa seja mais simplificado e eficiente.

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