Deputado Neodi Saretta apoia Padre Pedro para presidência do PT em SC

Mais de 2 mil internautas assistiram no último domingo, 22, a live de mobilização promovida pelo deputado estadual Padre Pedro Baldissera, que é um dos cinco candidatos à presidência estadual do PT de Santa Catarina.

Participaram o candidato à presidência nacional do PT, Edinho Silva, que tem o apoio do presidente Lula, e também o deputado estadual Neodi Saretta, que confirmou o apoio a Padre Pedro na disputa aqui em Santa Catarina.

Na live, Saretta disse que “é preciso que a gente tenha uma direção que tenha representatividade, competência. Por isso, Padre Pedro, não tenho dúvida da sua capacidade de organização e da articulação para conduzir o nosso partido”.

Ele completou a sua fala, dizendo que “pela nossa história, pela trajetória que nós temos, e até pela longevidade na ação dentro do partido, tenho certeza de que a sua contribuição, a sua presidência, será importante”.

Os ex-deputados estaduais Vilson Santin (Abelardo Luz), Francisco de Assis Nunes (Joinville) e José Paulo Serafim (Criciúma), o ex-deputado federal José Fritsch e a prefeita Siuzete Vandresen Baumann (Santa Rosa de Lima) também declararam apoio à candidatura de Padre Pedro.

A eleição nacional e estadual do PT vai acontecer no próximo dia 6 de julho, onde serão escolhidos, por voto direto, as novas direções nacional, estaduais e municipais em todo o país.

O grande questionamento que se faz é como o PT de Santa Catarina sairá dessa eleição estadual, pois com 5 candidatos representando cinco correntes diferentes, onde a maioria está descontente com a presidência de Décio Lima, o PT catarinense terá que fazer um esforço grande para entrar unido na eleição de 2026.

Além do deputado Padre Pedro, concorrem a presidência do PT estadual os também deputados estaduais Fabiano da Luz e Luciane Carminatti e os vereadores de Florianópolis Carla Ayres e Bruno Ziliotto.

Destes, Fabiano da Luz é quem tá representando o presidente do partido, Décio Lima, que quer ser o candidato petista ao Governo do Estado na eleição do ano que vem.

Só que, além do PT ter que juntar os cacos internos, terão que convencer os outros partidos de esquerda a formarem uma grande aliança para terem um mínimo de força para lutarem contra a reeleição do governador Jorginho Mello (PL) e também contra a candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), e tentarem mais uma vez chegar ao segundo turno.

Se isso não ocorrer em 2026, a direita no Estado, mesmo com a força do Governo Federal, terá avançado ainda mais e a esquerda pode sair menor do que entrou, ainda mais se o PT não conseguir se manter no poder no cenário nacional.

A maioria das candidaturas a presidência do PT querem uma valorização maior da militância justamente para que a esquerda não diminua ainda mais em Santa Catarina. 

Acompanhe

Entre em nosso grupo do Whatsapp e nos siga em nossas redes

Patrocinadores