Economistas das mais variadas vertentes são unânimes em afirmar que o Governo Lula está sedento em aumentar a arrecadação para cobrir um rombo que a cada mês só cresce por gastar mais do que arrecada.
No fim do ano passado o Congresso aprovou um orçamento fake enviado pelo Governo Federal que superestimava receita e subestimava despesas, e no meio do caminho tudo teve que ser revisto. Como o governo não tem apoio no Congresso, em maio deste ano ele se viu obrigado a assinar uma Medida Provisória aumentando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com a grande mentira de querer tributar “os mais ricos”.
Por incrível que pareça, de forma responsável, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram o projeto de decreto legislativo anulando esse aumento do IOF. O ministro Haddad e o presidente Lula já informaram que vão recorrer ao STF para reverter a situação.
Para dar luz no que é o IOF, ele é um imposto regulatório e não apenas arrecadatório e, aumentando a alíquota desse imposto, o Governo desorganiza todo o ambiente econômico do país. Esse aumento vai impactar, entre outras coisas, no cartão de crédito de quem já está endividado e no crédito do pequeno e médio empresário que precisa do capital de giro, o que fará aumentar também o preço de todos os produtos lá na ponta.
Mas o que isso trem a ver com a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil? Bem, essa matéria ainda não foi aprovada no Congresso justamente porque o Governo Lula não consegue dizer de onde virá o dinheiro para cobrir esse valor que causará mais um buraco nas contas públicas.
Com essa isenção politiqueira, o Governo Federal está abrindo mão de R$ 27 bilhões da arrecadação, o que praticamente coloca o país mais próximo de um colapso fiscal que asfixiará as contas do país, praticamente inviabilizando os investimentos em infraestrutura e em políticas públicas, podendo fazer até com que o Brasil chegue na famigerada insolvência fiscal.
Toda a estrutura política de Brasília não tem preocupação alguma com esse enorme problema que já bate na nossa porta. Por lá, a preocupação maior é com cargos, emendas parlamentares, ocupação de espaços no Governo, aumento de gastos no executivo, legislativo e principalmente no judiciário e tudo mais que nos faz pagar uma conta que não está mais valendo a pena.
Para se ter uma ideia do tamanho da voracidade do Governo Federal em cima do dinheiro do brasileiro, de janeiro de 2023 até o fim do mês de maio, o Ministério da Fazenda de Lula criou ou aumentou impostos 24 vezes.
Em Brasília, todos estão apaixonados pela irresponsabilidade fiscal, gastando verba pública como se dinheiro desse em árvore. Com a criação de mais 18 vagas para deputados federais, o gasto tende a aumentar, já a partir de 2027, em R$ 95 milhões por ano, sem contar que essa conta pode aumentar também nos estados e municípios com a provável criação de mais vagas nas Assembleias Legislativas e nas Câmara de Vereadores.
Então, essa isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, que foi uma promessa de campanha de Lula, nada mais é do que uma substituição da arrecadação do seu salário, que deixa de ser na folha de pagamento, e passa a ser diretamente em tudo que você compra durante o mês, como no mercado, na padaria, no restaurante, na gasolina e por aí afora.
Se o brasileiro não sair da sua inércia política, deixar a rede social de lado, e se insurgir contra toda essa gente que está levando o Brasil para o buraco, as gerações mais novas vão conhecer o que a gerações mais antigas já viveram, que é a inflação beirando a 80%, remarcação de preço de manhã e a tarde e tendo que comprar dólar para não ver o salário desvalorizar a cada dia.
O tão sonhado socialismo pregado pela esquerda já bate a nossa porta. Já temos Estados com mais gente recebendo benefício do que trabalhando com carteira assinada e no ano que vem teremos mais uma eleição nacional. Lá, saberemos para qual caminho o eleitor brasileiro nos levará a partir de janeiro de 2027.
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