Senador de Santa Catarina está na comitiva que vai para os EUA para negociar taxação de 50%

Um grupo de políticos brasileiros agendou para a última semana de julho uma viagem para os Estados Unidos para, entre outros assuntos, dialogar com o governo daquele país para tentar defender os interesses estratégicos do Brasil em temas como comércio exterior, investimentos, cadeias produtivas, agricultura e segurança jurídica.

A iniciativa da criação desse grupo do Senado partiu do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores, onde o senador catarinense Esperidião Amin (PP) é membro e também estará nessa comitiva para tentar, pelo menos, diminuir a alíquota imposta pelo presidente Donald Trump.

Amin falou que “a iniciativa do senador Nelsinho Trad é uma iniciativa que vem ao encontro do interesse do Brasil, que precisa e deve, com paciência, com persistência, com determinação, iluminar esta questão das relações comerciais Brasil–Estados Unidos, fruto de uma amizade de 200 anos”.

O senador de Santa Catarina completou, dizendo que “estamos entrando no ano 201 de relação cordial com os Estados Unidos da América. Portanto, quanto mais nós iluminarmos os números, a composição da pauta de exportação de ambos os países e, consequentemente, a de importação, iluminarmos os números oficiais”.

No último dia 16 Trump reforçou que impôs taxação maior ao Brasil do que a outros países por causa do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL). Para ele, é “uma desgraça” e “algo terrível” o que estão fazendo com Bolsonaro no Brasil. O presidente norte-americano classificou como uma injusta as condenações impostas pelo STF, em especial pelo ministro Alexandre de Moraes.

Donald Trump disse que “o melhor acordo que podemos fazer (com outros países) é enviar uma carta, e a carta diz que você vai pagar 30%, 35%, 25%, 20%. Em um caso é 50%, o Brasil, porque o que estão fazendo com seu ex-presidente é uma desgraça. Eu conheço o ex-presidente, ele lutou muito pelo povo do Brasil. Acredito que ele é um homem honesto e que o que estão fazendo com ele é algo terrível”.

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