Senador de Santa Catarina articula a aprovação do impeachment de ministro do STF

Depois que a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na residência e no escritório do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a mando do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, políticos de Brasília resolveram se movimentar contra o aparelhamento do STF.

Membros do Governo Lula chegaram a afirmar que os impedimentos impostos a Jair Bolsonaro ocorreram muito pela articulação do filho dele, Eduardo Bolsonaro (PL), junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que taxou as exportações brasileiras para o seu país em 50%.

Depois da batida da PF na casa de Bolsonaro, o senador catarinense Esperidião Amin (PP) conversou com outros senadores para tentar aprovar um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes que já está no Senado, mas que ainda não tem as 54 assinaturas necessários para retirá-lo do cargo.

Ao contrário do que ocorre no caso do impeachment de um presidente da República, cujo processo inicia na Câmara dos Deputados, o trâmite contra ministros do STF começa e se encerra no próprio Senado.

Amin quer que na próxima sessão do parlamento se anuncie o nome dos 35 senadores que assinaram documento do impeachment de Alexandre de Moraes. A intenção de Esperidião é conseguir, pelo menos, mais 6 assinaturas para reabrir o processo a fazer com que ele volte a tramitar na Casa.

O motivo colocado nessa PET é a quebra de decoro do ministro, que segundo Amin. o ministro não poderia acusar, julgar e condenar alguém que ele diz que o persegue.

Só em 2025, o Senado já recebeu seis pedidos de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Um foi do deputado federal Bibo Nunes (PL/RS) e outros cinco de cidadãos comuns da sociedade brasileira.

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