Ninguém imaginaria que as vagas para o Senado seriam tão disputadas na futura coligação da reeleição do governador Jorginho Mello (PL). Em abril deste ano, em Xanxerê, o próprio governador fez um discurso dizendo que a deputada federal Caroline de Toni (PL) era a sua senadora.
Depois disso, o ex-presidente Jair Bolsonaro começou a interferir na escolha aqui em Santa Catarina e também lançou o seu filho Carlos Bolsonaro como candidato a senador.
Através da imprensa, o governador Jorginho Mello disse que a decisão final seria dele e que o PL só teria uma das vagas, pois a segunda vaga ele dará para outro partido aliado, que antes era para ser o PSD com João Rodrigues, mas hoje seria o PP com Esperidião Amin.
Na semana passada Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, confirmou que ele, Jair Bolsonaro e Jorginho Mello querem Esperidião Amin como candidato ao Senado e que Carol de Toni voltaria a disputar a vaga de deputada federal em 2026, já mirando a aliança com a Federação União Progressista, que tem o PP e o União Brasil.
Diante dessa imposição do PL nacional, a própria Caroline de Toni mostrou que não vai entregar a candidatura ao Senado com facilidade e começou a articular um apoio suprapartidário para forçar o partido a manter seu nome.
OS APOIOS

Em apenas dois dias de trabalho ela conseguiu que representantes de 29 cidades do Estado manifestassem apoio a sua candidatura ao Senado e essa onda só tende a aumentar.
Até a prefeita Juliana Pavan (Balneário Camboriú), que é do PSD de João Rodrigues, fez uma postagem na sua rede social lamentando a possibilidade de Caroline de Toni ser tirada dessa disputa. Para ela, a deputada conquistou seu espaço por mérito, projetou Santa Catarina no cenário nacional e, se não for a escolhida, “perde a política e perde Santa Catarina”.
Com essa bomba nas mãos, Jorginho Mello vai ter que se virar para fazer valer a sua vontade de ter Carol de Toni e Esperidião Amin disputando o Senado em 2026.
Mas Jair Bolsonaro e o próprio Carlos Bolsonaro estão irredutíveis e já dão como certa a candidatura dele por Santa Catarina. O que joga a favor de Carlos é o apoio que tem da ala bolsonarista do PL catarinense que não comunga do mesmo pensamento do governador.
Então, cria-se aí um grande impasse não só para Jorginho Mello, mas também para o eleitor catarinense, que apoia o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não quer nem pintado de ouro o seu filho concorrendo por aqui.
Caroline de Toni tem muito voto, Esperidião Amin tem dois partidos importantes do seu lado e Carlos Bolsonaro tem a ala bolsonarista e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Então, quem tiver mais garrafa pra vender, leva uma das duas vagas.
PREFEITOS:
Alexandre da Silva (Bombinhas), Alexandre Xepa (Itapema), Charles da Cunha (São Pedro de Alcântara), Diogo Francisco Alves Maciel (Canelinha), Diogo Maciel (Canelinha), Eduardo Freccia (Palhoça), Eliseu Coelho (Angelina), Fernanda Rodrigues Leite (Paulo Lopes), Gilmar Sani (Alfredo Wagner), Gustavo José Abreu (Santo Amaro da Imperatriz), Joel Lucinda (Porto Belo), Joel Soares (Ilhota), Juliana Pavan (Balneário Camboriú), Luizinho Américo (Penha), Maickon Sgrott (Tijucas), Maicon Scheimann (Leoberto Leal), Marcos Henrique da Silva (Governador Celso Ramos), Maxiliano de Oliveira (Nova Trento), Onélio Richartz (Antônio Carlos), Pedro Garcia (Águas Mornas), Rodrigo dos Santos (Major Gercino), Salmir da Silva (Biguaçu), Saulo Buss (São Bonifácio), Solange Back (Anitápolis) e Tiago Schutz (Rancho Queimado).
VICE-PREFEITOS:
Adenir “Lico” da Silva (Ilhota), Ailto Neckel de Souza (Porto Belo), Alexandre de Souza (Biguaçu), Calinho Müller (Luiz Alves), José Antônio Olímpia (Bombinhas), Maryanne Mattos (Florianópolis) e Rubens Angioletti (Itajaí).
OUTRAS LIDERANÇAS;
ex-prefeita Cleci Veronezi (Rancho Queimado) e vereadora Luciane Bittencourt (Navegantes).
Veja um dos vídeos de apoio a Caroline de Toni (PL):





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