As movimentações são claras e coordenadas para fazer do filho número 2 de Jair Bolsonaro (PL), o vereador lá no Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), como candidato do Partido Liberal ao Senado em 2026 aqui por Santa Catarina.
Primeiro aparece o próprio Carlos intimidando os contrários a sue candidatura e logo em seguida vem o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, dizendo que Carol de Toni (PL) terá que esperar mais um pouco para ser candidata a senadora no ano que vem.
Em seguida aparece uma pesquisa que mostra que Carlos Bolsonaro foi o mais escolhido do eleitorado catarinense como candidato a senador e o martelo deve ser batido mesmo numa conversa que deve ter com o governador Jorginho Mello (PL) nesta sexta-feira, 5, na Casa D´ Agronômica.
Carlos agendou essa reunião com o governador de Santa Catarina depois de ter recebido um conselho de Valdemar Costa Neto. Como vai conviver por muito tempo com o governador, terá que aparar as arestas.
Jorginho nunca escondeu que a sua preferência para as duas vagas para o Senado era ter Carol de Toni e Esperidião Amin (PP), mas diante da imposição do partido, vai ter que engolir Carlos Bolsonaro por aqui.
Carlos chegou na quinta-feira, 4, na cidade de São José, na Grande Florianópolis, para arrumar tudo para efetivar o seu novo domicílio eleitoral e já no domingo participa das comemorações do 7 de setembro naquela cidade.
Ele vai aproveitar o tempo em que está em Santa Catarina para se reunir com a ala bolsonarista do PL, que apoia seu nome e que deve colocar uma estrutura de trabalho a sua disposição.
Como ainda é vereador lá no Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro terá que se dividir em dois para cumprir a agenda no legislativo carioca e iniciar a peregrinação aqui pelo Estado.
Com Carlos confirmado ao Senado, resta saber agora quem Jorginho Mello deve escolher para a segunda vaga. Se vai de chapa pura com Carol de Toni ou se confirma ela como deputada federal em 2026 e abre o espaço para Esperidião Amin, que traria com ele a força da Federação União Progressista.
Essas movimentações mostraram que é realmente Jair Bolsonaro que tem a prerrogativa de dar a palavra final na escolha dos candidatos a senador. Agora resta saber se o eleitor catarinense realmente está com Carlos ou foi mais uma forçação de barra para enfiá-lo goela abaixo do governador.





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