Depois que foi publicada uma pesquisa eleitoral que mostra que o governador Jorginho Mello (PL) está na frente, ele falou que não quer pensar em eleição em 2025 e quer se dedicar exclusivamente na administração do Governo do Estado.
Só que essa fala não passa de uma bravata, pois como um político experiente, sabe que não pode dar sopa para o azar e tem que ficar atento, pois João Rodrigues, que está na segunda colocação, também é um político experimentado e pode virar o jogo a qualquer momento.
Então, depois de garantir o apoio do Republicanos e do Podemos, Jorginho quer matar dois coelhos com uma cajadada só. Já é certo que a atual vice-governadora Marilisa Boehm (PL) vai disputar a eleição proporcional em 2026 e então Jorginho vai usar esse posto para garantir o apoio do MDB.
Inicialmente, os nomes mais prováveis para essa vaga eram do deputado estadual Antídio Lunelli e do deputado federal Carlos Chiodini. Só que Jorginho quem continuar tendo uma vice mulher da região de Joinville e aí surge o nome de consenso.
A senadora Ivete Appel da Silveira passa a ser a preferência de todos não só por já ter uma parceria com Jorginho desde quando ele se elegeu senador, mas também porque traria a reboque o prefeito de Joinville, Adriano Silva, e consequentemente o partido Novo também.
Diante desse cenário, ficaria faltando apenas acomodar o senador Esperidião Amin (PP), que traria com ele a Federação União Progressista com o PP e o União Brasil.
Mas isso pode ser resolvido em breve com um novo cenário que está surgindo em Brasília. É que Eduardo Bolsonaro estava mapeado para ser o candidato a senador por São Paulo, mas como ele já disse que não voltará para o Brasil, pois corre o risco de ser preso pelo ministro Alexandre de Moraes, essa vaga se abre para Carlos Bolsonaro.
Carluxo não disputaria mais o Senado por Santa Catarina e Jorginho Mello então poderia fazer valer o que sempre imaginou, colocando como seus candidatos a deputada federal Caroline de Toni (PL) e o senador Esperidião Amin.
A dúvida que ainda paira no ar é se o partido Novo realmente for apoiar Jorginho, como ficaria a pré-candidatura ao Senado do deputado federal Gilson Marques?
Pois bem, essa é uma dúvida que somente o partido Novo pode explicar. Das duas uma, ou o Novo vai mesmo com Jorginho e coloca Gilson como candidato a reeleição ou o Novo não segue Adriano Silva e vai reforçar a pré-candidatura de João Rodrigues (PSD) como já aconteceu em 2024.





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