Deputado Jessé Lopes critica a Udesc pela criação de mais uma cota em edital

Não é de hoje que o deputado estadual Jessé Lopes (PL) critica a forma como a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) vem sendo gerida.

Em 2024 ele protocolou um projeto de lei para acabar com as cotas raciais e de gênero na universidade catarinense. ele escreveu numa de suas postagens que “as cotas partem da ideia equivocada de que desigualdades se resolvem com privilégios, e não com mérito e esforço”.

O deputado entende que “não são atalhos e burocracias politiqueiras que resolverão o problema da educação no Brasil. Um sistema justo premia quem se dedica, não quem se encaixa em categorias políticas criadas para agradar militâncias e causar divisão social”.

Agora ele segue o coro do governador Jorginho Mello (PL) e critica um edital lançado pela Udesc que garante vagas para estudantes do norte, nordeste e centro-oeste do país.

Ele postou no seu Instagram o seguinte texto: “É o catarinense bancando universidade para outros estados! Além de cotas trans, quilombolas e índios a Udesc quer reservar a maioria das vagas para cotistas. Professores e conselheiros ignoram notas, habilidades técnicas e performance intelectual dos alunos, priorizando lacração e pose de “Justiceiro Social” com dinheiro alheio”.

Jessé informou que, atualmente, há 20% para alunos de escola pública e 10% para negros. “Como antirracista, sou contra separar por cor de pele; faria sentido em estados com 10% de negros, mas em SC, com menos de 5%, o percentual é injustificado. Além do percentual inflado sem base matemática, há truques: cotistas com boas notas vão para ampla concorrência, burlando reservas e prejudicando outros. Sacanagem pura”, escreveu o deputado.

Jessé disse que a Udesc planeja elevar de 30% para 55% em graduação o número de vagas para negros, pardos, quilombolas e indígenas e criar vagas extras para trans e ex-presidiários. Já na Pós-Graduação, o índice seria de 43% e em concursos a taxa ficaria em 40% do total de vagas.

“Eles admitem falha: quem entrou por cota na universidade precisa de outra cota no concurso, provando que cotas não capacitam para competir”, finaliza Jessé Lopes.

Não é de hoje que Jessé Lopes vem trabalhando para mudar o perfil do aluno da Udesc. Em 2019 ele deu entrada com o Projeto de Lei 235/2019 colocando como condição obrigatória a apresentação de um exame toxicológico, pago do próprio bolso, para que o aluno possa ter a sua matrícula confirmada.

Segundo ele, o projeto tem o objetivo de garantir a segurança no ambiente universitário, impedindo que alunos envolvidos com drogas tenham acesso a instituição pública. Ele diz que há relatos de uso e até tráfico de drogas em espaços da Udesc.

O deputado quer tornar os espaços universitários ambientes mais seguros e tranquilizar os pais em relação à segurança de seus filhos na universidade.

Em março deste ano a matéria foi aprovada pela Comissão de Finanças e agora aguarda o parecer de outras comissões para ser votado no plenário da Alesc.

Também em março deste ano a Udesc pagou o valor de R$ 12,5 mil para que a Drag queen Suzaninha fizesse uma palestra/cerimonial, segundo o empenho de pagamento. Na justificativa, a Udesc deu o argumento de que “a escolha de um egresso de destaque contribui para o fortalecimento da imagem da Udesc como uma instituição moderna e inovadora, com um grande impacto na formação de seus alunos, além de estreitar ainda mais o vínculo da universidade com a sociedade”.

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