O nome de Fábio Schiochet para a vaga de vice de Jorginho Mello irrita Coronel Armando

O deputado federal catarinense, Fábio Schiochet, que é também presidente estadual do União Brasil, recebeu a incumbência de Antônio Rueda, presidente nacional do UB, de colocar o partido em posição de destaque em Santa Catarina.

Com isso, a Federação União Progressista (UB e PP) ofereceu Schiochet como candidato a vice-governador para as chapas de Jorginho Mello (PL) e do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD).

O problema é que, quem encampar a proposta do União Progressista, terá que aceitar também a pré-candidatura ao senado de Esperidião Amin (PP).

Schiochet e Amin se encaixam bem numa coligação com o PSD, mas dificilmente são viáveis na reeleição de Jorginho Mello, haja vista que o governador pretende dar a vaga de vice para o MDB e tem a intenção de colocar Amin na segunda vaga ao Senado.

O problema de Amin é que Caroline de Toni (PL) está com mais força para fazer a dobradinha com Carlos Bolsonaro (PL), o que pode colocar em perigo a vontade de Amin em buscar a sua reeleição.

Mas essa pré-candidatura a vice-governador de Fábio Schiochet mexeu com o suplente de deputado federal Coronel Armando (PP), que também lançou seu nome pelo Progressista para o mesmo cargo. Armando entende que essa movimentação de Schiochet pode atrapalhar a pré-candidatura de Amin ao Senado, criando um racha dentro da Federação União Progressista catarinense.

Já Fábio rebateu as falas de coronel Armando dizendo que, para assumir uma vaga tão importante como a de candidato a vice-governador, o político primeiro precisa ter mandato.

Coronel Armando e Fábio Schiochet já têm um histórico de embate político, pois em 2024 o suplente de deputado federal moveu uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) questionando as candidaturas femininas do União Brasil na eleição daquele ano. Essa ação poderia ter cassado o mandato de Schiochet, que se reelegeu como deputado federal, mas o pedido acabou sendo rejeitado pelo TSE.

Quando ainda estava no PL, Coronel Armando foi secretário de Jorginho Mello no seu primeiro ano de mandato no Governo do Estado, onde assumiu a pasta da Defesa Civil. Mas depois ele acabou sendo preterido pelo governador e acabou exonerado do cargo, quando decidiu também ir para o PP a convite de Esperidião Amin.  

Surge aí a primeira rusga entre integrantes do Progressista e do União Brasil. Essa união do PP com o União Brasil acabou fazendo da Federação um dos grupos políticos mais fortes do Brasil e de Santa Catarina. Isso despertou o interesse do governador Jorginho Mello em ter os dois partidos no seu lado de qualquer jeito.

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