Na última sexta-feira, 10, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), e o governador Jorginho Mello (PL) estivera juntos no palco para a abertura oficial da Efapi do Brasil 2025, uma das maiores feiras multissetoriais do Sul do país.
Depois das entrevistas, ficou evidente que, como administradores públicos, João e Jorginho continuam trabalhando juntos em prol da cidade de Chapecó. Já como pré-candidatos a governador na eleição de 2026, eles mostraram que estão na disputa, mas não descartaram uma aliança no futuro.

Na entrevista que deu para a rádio NDFM 94.1, Jorginho Mello falou que, naquela noite, conversou com o presidente estadual do PSD, Eron Giordani; com o presidente da Assembleia, deputado Júlio Garcia (PSD); e com o próprio João Rodrigues. Sobre uma futura aliança, o governador disse que “sempre tem, sempre há. Eles estavam comigo até agora, ele, o Júlio Garcia, o Eron Giordani. Eles estavam comigo. Sempre há, em política você nunca pode dizer não existe isso”.
Já o prefeito de Chapecó falou que “eu e o governador sempre tivemos uma relação de respeito e de amizade. A gente tá dando uma demonstração pro país que política se faz com grandeza, com respeito. E é isso que eu tenho do governador, é isso que eu ofereço a ele e a gente tá junto. O futuro a Deus pertence, mas no presente estamos com projetos distintos, mas o diálogo sempre vai existir”.
Tanto o governador quanto o prefeito de Chapecó sabem que não poderão cravar seus futuros agora porque terão que esperar a definição nacional. Se os dois partidos estiverem juntos na candidatura à presidência da República em 2026, terão que avaliar o quando a divisão em Santa Catarina pode prejudicar o candidato nacional.
Agora, se realmente João Rodrigues entender que a sua candidatura a governador não terá a força suficiente para ganhar de Jorginho e aceitar a disputa para o Senado numa coligação com o PL, quem perderá espaço nisso tudo será o senador Esperidião Amin (PP), que hoje é o mais provável para ficar com a segunda candidatura na coligação de reeleição do governador.
Já Caroline de Toni, em nome da união da direita catarinense, não teria nenhum problema em aceitar disputar novamente uma cadeira a Câmara Federal, já que para esta vaga estaria praticamente eleita.
Fato é que, já não é totalmente absurda uma possível união entre João Rodrigues e Jorginho Mello, pois nessa engenharia política até Júlio Garcia poderia sair ganhando.
Não divide que o governador aceitaria correndo dar também para o PSD a vaga de vice-governador na sua chapa e aí o nome de Júlio Garcia cairia como uma luva nessa escolha.
Resta saber como reagiriam a Federação União Progressista, que tem o PP e o União Brasil, e o próprio MDB, que é quem mais perderia prestígio nesse possível cenário.
Veja o vídeo das entrevistas de Jorginho Mello e João Rodrigues:





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