Na sexta-feira, 17, quando esteve na cidade de Tubarão, junto com o presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), para receber a Comenda Municipal do Mérito Willy Zumblick, o governador Jorginho Mello (PL) afirmou que Carlos Bolsonaro (PL) será candidato ao Senado em Santa Catarina pelo seu partido e que a vaga de vice já é do MDB.
Diante dessa declaração, o governador praticamente fecha a porta para uma possível aliança com o PSD do prefeito João Rodrigues e também sepulta a vontade da deputada federal Caroline de Toni de ser candidata a senadora pelo PL.
Tudo porque Jorginho Mello vai dar a segunda vaga ao Senado para o senador Esperidião Amin (PP) para não ter chance de perder o apoio da Federação União Progressista, que tem o PP e o União Brasil.
Também descarta a vontade do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, em ver o deputado federal Fábio Schiochet como vice de Jorginho Mello na eleição de 2026.
Como o partido Novo já lançou o deputado federal Gilson Marques como candidato a senador, também deve afastar esse partido da sua coligação, pois o Novo não deve se juntar a reeleição do governador sem ter nenhum espaço na majoritária e ter que ver o seu candidato ao Senado como a quarta opção de uma coligação que já nasce inchada.
O FIEL DA BALANÇA
Não sabemos como a Federação União Progressista vai receber essas afirmações de Jorginho Mello, já que hoje eles se consideram tão fortes quanto o MDB em Santa Catarina.
O governador é um político experiente e terá que usar muito desse conhecimento para não superlotar a sua chapa e deixar a maioria descontente, pois mesmo tendo mais chance de eleger os dois senadores e a maioria dos deputados federais e estaduais, vai ter partido que vai se sentir desprestigiado, já que os seus preferidos são o PL e o Republicanos.
Outro problema de Jorginho é com a ala bolsonarista do PL, que hoje não aceita as coligações com o Republicanos, com o MDB e com o PP, pois entendem que no cenário nacional esses partidos estão na base de apoio do presidente Lula (PT).
O PSD só observa, pois como tem mais espaço na sua coligação para negociar com qualquer partido, pode acabar se fortalecendo com legendas que não vão querer arriscar em apenas apoiar Jorginho sem receber nada em troca.
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