O ápice da carreira política do ex-deputado estadual Gelson Merísio foi quando assumiu a presidência da Assembleia Legislativa do Estado, em 2015, e acabou sendo o candidato ao Governo do Estado da administração do ex-governador Raimundo Colombo (PSD) em 2018.
Naquele ano ele estava no PSD, mas com a derrota da eleição para o ex-governador Carlos Moisés da Silva, na época no PSL, Merísio se mostrou insatisfeito no antigo partido e correu para o ninho tucano.
Lá queria se viabilizar para novamente disputar a vaga de governador em 2022, mas a cúpula do PSDB tinha outros planos e ele também não esquentou a cadeira por lá.
Daí ele descobriu que poderia se dar bem no PSB e começou a articular a união de partidos de esquerda para uma possível candidatura ao Governo do Estado.
Mas o PSB preferiu Dário Berger e Merísio acabou indo para o Solidariedade, onde até recebeu o convite para ser vice de Décio Lima (PT), mas decidiu ficar apenas nos bastidores organizando a esquerda em Santa Catarina.
Com a vitória de Lula, Gelson Merísio esperava ser contemplado com uma posição de destaque no Governo Federal ou de, pelo menos, fazer indicações, mas outra vez deu com os burros n’agua e pode deixar também o Solidariedade.
Agora Merísio já está ajudando o PP de Esperidião Amin a se reorganizar no Estado e tudo indica que vai deixar o Solidariedade, um partido de esquerda, para voltar para uma legenda mais à direita, como era quando estava no PSD.
Resta saber se, depois de tantas trocas, o eleitor dará mais um voto de confiança a ele nas eleições de 2026, quando deve tentar voltar para a Alesc, justamente o lugar onde ele teve a maior visibilidade política.
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