As obras de duplicação da BR 470 se transformaram numa novela interminável nos últimos 15 anos, pois depende-se exclusivamente do Governo Federal para que a os trabalhos sejam terminadas.
Mas nenhum político catarinense, seja ele lotado aqui no estado ou em Brasília, tem a coragem de afirmar uma data para o término das obras. Nem mesmo quem tem a responsabilidade de tocar a duplicação, como o DNIT, sabe quando toda essa agonia vai terminar.
Mas tem um outro grande problema que já está instalado na BR 470 que pouco se fala. A precariedade do asfalto entre o Planalto Serrano e o Alto Vale, com buracos que cabem uma roda de um carro e quem cai nele, é prejuízo na certa.
Nessa parte da BR 470 sequer tem plano de duplicação, mas pelo que se vê, também não se tem muita vontade de fazer a manutenção. Além da até a inexistência de asfalto em alguns trechos, não há nem sinalização e muito menos iluminação.
Num trecho muito conhecido, como a Serra da Santa, vê-se veículos num zigue zague frenético para tentar pegar o buraco menos ruim. Há trechos da BR 470 que há recuos para caminhões onde os caminhões não conseguem andar lá tamanho é o desnivelamento do asfalto, que criou ondas, pela má qualidade do produto colocado.
Mas o que se vê muito também na BR 470 são os radares e lombadas eletrônicas para tentar arrecadar algum trocado para que parte desses valores possam ser destinados para a manutenção, que ainda não foi feita.
Esses é apenas mais um relato de tantos que a imprensa catarinense já publicou, mas tudo acaba no esquecimento da classe política e órgãos que tem a obrigação de exigir do Governo Federal uma atitude mais concreta para que se evite acidentes e mortes diária naquela via.
O Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, o Ministério Público catarinense e a OAB/SC não podem ficar quietos com tamanho perigo que já se instalou numa das principais rodovias federais que corta o Estado.
Muitas fotos foram tiradas, muitas promessas já foram feitas por políticos de todos os partidos e ideologias, muita verba já foi destinada, mas o problema persiste ano após ano.
Então não seria a hora de uma ação na justiça obrigando os responsáveis, ou irresponsáveis, de fazerem o recapeamento total da BR 470, tirando o que hoje chamam de asfalto para colocar um novo de qualidade e que dure?
Bem, essa resposta não depende de mim, de você que está lendo, mas sim dos políticos catarinenses que estão mais preocupados com a eleição ou com o que o Lula e o Bolsonaro vão fazer, do que efetivamente resolver o problema da malha viária em Santa Catarina.
Hoje é cada um por si e Deus por todos! Até quando?
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