A saída de Dirlei Paiz do presídio está cada vez mais próxima

No dia 17 de agosto de 2023 o pastor Dirlei Paiz foi preso pela Polícia Federal, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela acuação de suposta participação na invasão dos prédios dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Dirlei nunca escondeu que sabia que estava sendo investigado pela justiça federal pela sua participação na manifestação na frente do 23º Batalhão de Infantaria depois das eleições de 2022, mas imaginava que poderia explicar tudo em liberdade.

Os 10 presos da 14ª fase da Operação Lesa Pátria são suspeitos de terem fomentado o movimento chamado de “Festa da Selma”, que era o codinome utilizado para se referir às invasões de 8 de janeiro.

O termo Festa da Selma era usado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão dos prédios públicos.

Os organizadores recomendavam não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído.

Mas o advogado Jairo Vieira dos Santos, que está defendendo Dirlei Paiz nesse caso, foi até o Supremo, em Brasília, ni fim de outubro e recebeu a notícia que seu cliente será libertado muito em breve.

Na noite de quinta-feira, 9, Jairo postou uma foto dele com Dirlei deixando entender que o pastor deve receber seu alvará de soltura nos próximos dias.

Nessa sexta-feira, 10, ele retornou para a Capital Federal e está trabalhando em cima dos últimos detalhes visando a soltura do Pastor. Tudo depende ainda de alguns entraves burocráticos, mas tudo indica que o pastor bolsonarista deva sair do Presídio Regional de Blumenau ainda nesse mês de novembro.

Quando foi preso, Dirlei ocupava o cargo de assessor parlamentar no gabinete do presidente da Câmara de Blumenau, vereador Almir Vieira (PP), e já se preparava para disputar uma cadeira no legislativo da cidade nas eleições de 2024.

Com a saída dele da prisão o processo segue e ele o responderá em liberdade assistida, tendo que cumprir algumas exigências que devem ser listadas pelo próprio Alexandre de Moraes.

Sobre disputar as eleições municipais do ano que vem, isso só será definido depois que acontecer o julgamento e, caso seja condenado, o juiz determinará uma pena que pode ser, entre outras sanções, a perda do direito político.

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