Todos juntos reunidos novamente para mais uma eleição

Depois de quase quatro meses mantendo uma pré-candidatura de fachada, a vice-prefeita de Blumenau, Maria Regina Soar (PSDB), aceita ser novamente candidata a vice agora na chapa do deputado estadual Egídio Ferrari (PL).

Muitos filiados do PSDB, que esperavam que o partido voltasse a ser protagonista numa eleição, se frustram e veem a legenda tomar o mesmo rumo do MDB e do PP em Blumenau.

Por conta de uma Federação Partidária, o PSDB leva de brindo também o Cidadania da deputada federal Carmen Zanotto, que até semana passada era secretária de Saúde de Jorginho Mello, e do vereador Bruno Cunha, que no primeiro mandato de Mário Hildebrandt era oposição e agora já vota com o governo municipal.

Além do PSDB, do Cidadania e do PL, a coligação de Egídio tem também o Republicanos do ex-vereador Egídio Beckhauser, o União Brasil do deputado estadual Marcos da Rosa, o PP do vereador Almir Vieira e o PRD, ex-partido de Egídio Ferrari que virou uma espécie de “puxadinho” do PL.

Depois da decisão tomada pela cúpula do PSDB, Patrícia Lueders e Marcelo Greuel voltam a ser renomeados para os seus cargos, mesmo a Prefeitura de Blumenau e o Governo do Estado tendo que pagar pelas rescisões que não devem durar mais que uma semana.

Bem, o MDB estadual, através do presidente e deputado federal Carlos Chiodini, afirma que o partido terá candidato a prefeito em Blumenau, mas depois de ver o jogo de cena do PSDB, não se duvida de mais nada.

A cúpula municipal deseja apoiar Egídio Ferrari para continuar tendo espaço no colegiado do atual prefeito e possivelmente, se Egídio ganhar, no próximo mandato também.

A força do MDB na cidade se resume a isso, mas Chiodini quer que o partido volte a ter força em todas as grandes cidades de Santa Catarina, incluindo Blumenau.

Segundo o presidente estadual, o partido terá 20 candidatos a prefeito no Vale do Itajaí, mas o fato de o encontro regional do MDB ter sido em Camboriú e não na maior cidade do Vale, mostra que há um certo descompasso entre a executiva estadual e a municipal.

Outro fator que coloca o MDB estadual com um pé atrás no apoio ao PL é que o partido de Jorginho Mello, numa manobra política do próprio governador, levou Egídio Ferrari, que já tinha feito juras de amor ao MDB, para o Partido Liberal.

O MDB já tinha anunciado Egídio como pré-candidato a prefeito da legenda, mas ele deu um cavalo de pau e mudou tudo. Estão há que se esperar para ver se essa promessa do MDB é realmente verdadeira ou se é mais um jogo de cena como fez o PSDB de Dalírio Beber e companhia.

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