Amin quer que Santa Catarina tenha uma cartilha de ações para os acidentes climáticas

Na manhã desta sexta-feira, 3, aconteceu na Associação dos Municípios do Vale Europeu (Amve), em Blumenau, uma reunião do Fórum Parlamentar Catarinense.

Estavam na reunião os senadores Esperidião Amin (PP), Ivete da Silveira (MDB) e Jorge Seif (PL), e os deputados federais Valdir Cobalchini (MDB), Ana Paula Lima (PT), Ismael dos Santos (PSD), Daniela Reinehr (PL), Jorge Goetten (PL) e Zé Trovão.

Também participaram os deputados estaduais Emerson Stein (MDB), Egídio Ferrari (PL) e Oscar Gutz (PL); o secretário de Infraestrutura do Estado, Jerry Comper; o secretário de Planejamento de Santa Catarina, Edgerd Usuy e prefeitos da região do Vale do Itajaí.

Na sua fala, o senador Amin disse que o que está acontecendo no Rio Grande do Sul veio para ficar. Ele confidenciou que em 1983, na grande enchente que aconteceu em Blumenau, Carlos Nobre, que segundo ele é o maior nome brasileiro em mudanças climáticas, já o alertava sobre o El Niño.

Amin diz que não só o El Niño, mas o La Niña e o Aquecimento Atlântico Equatorial tornam os acidentes climáticos mais intensos e mais frequentes.

Então ele defende que o Governo do Estado de Santa Catarina tem que reforçar e modernizar sempre o sistema da Defesa Civil, que hoje é o melhor do Brasil, e os municípios têm que criar uma cartilha para a proteção e prevenção para acidentes climáticos como ocorre no Japão.

O senador acredita que essas ações transformam o desafio numa possibilidade de redução de danos, o que vai representar muito para a área social e econômica dos municípios.

“Aquilo que o Japão faz, não faz porque gosta, é porque apanhou muito. E sabe que vai continuar apanhando cada vez mais. Então nós temos que nos conformar e transformar o desafio em numa possibilidade de redução de danos”, explanou Esperidião.

Durante os dias 3 e 4 de maio, uma frente fria que atua sobre o oceano, combinada com o avanço de um sistema de baixa pressão vindo do Paraguai, trazem chuvas intensas e volumosas, acompanhadas de temporais para Santa Catarina.

Praticamente em todo o Estado há riscos de ocorrências como alagamentos, enxurradas, destelhamentos, queda de árvores e danos na rede elétrica.

As chuvas mais intensas são esperadas entre a tarde de sexta-feira, 3, e o amanhecer de sábado, 4, com acumulados entre 100 e 150 mm nas áreas que fazem fronteira com o Rio Grande do Sul.

Já na parte central de Canta Catarina, há previsão que se tenha entre 70 mm e 100 mm de chuva, o que também causa preocupação para a Defesa Civil e para as Prefeituras Municipais.

Já no médio e baixo Vale do Itajaí, litoral Norte e parte do Planalto Norte serão regiões menos afetadas pelas chuvas, com volumes entre 20 mm e 40 mm.

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